TEDDY NO ELEVADOR
TEDDY... grande Teddy!!!!! Sou um cara de sorte, pois fui amigo do Teddy, mais que amigo, fui um irmão.
Éramos vizinhos e, desde crianças, lá pelos 5, 6 anos, já corríamos pra cima e pra baixo, jogando bola na Mario Amaral, incomodando os vizinhos... que o digam, a D. Emilia, dona Berta e Dona Ana, descendo a ladeira com nossos carrinhos de rolimã, empinando papagaio no Ibirapuera, jogando taco...bola perdida!!!! ‘a caça da bolinha dentro do bueiro, quebrando o pau de vez em quando, caminhando ou de ônibus até o Pacaembu, ele santista roxo, o palmeirense aqui e o corintiano do Chico.
E as partidas no quartel da Abílio Soares, o time do Seu Valter... o Teddy era um goleiraço e parecia com o Tomaszewski, goleiro da Polônia na Copa de 74.
História é o que não falta e quem me contou essa, foi a Adriana, que conheci quando ela namorava com o Teddy.
O Teddy vivia grande parte do tempo em São Vicente, num apartamento que tinha há um tempão. Todo dia, quando pagava o elevador, entrava um senhor sempre acompanhado por duas enfermeiras.
E o papo era sempre o mesmo: Aí, ô meu!!, o senhor sempre muito bem acompanhado por duas gatas e, na sequência, dava um tapinha carinhoso no ombro do senhor. Os dias passando, o senhor, as enfermeiras, o costumeiro tapinha, até que, certo dia, o senhor entrou no elevador, sentado numa cadeira e, para surpresa do Teddy, escoltado por dois homens.
O Teddy foi logo dizendo... PÔ, tio, o senhor trocou as duas gatas por esses dois marmanjos? E, claro, deu o tradicional tapa no ombro... e, NADA!!!! O homem permanecia calado.
Daí o Teddy, que era um figuraço, veio com essa de não tá a fim de conversar, é? E nesse momento, um dos marmanjos se volta para o Teddy e diz... não tá vendo que ele tá morto, cara?
Assim era o Teddy... grande cara.
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