segunda-feira, 25 de julho de 2011

FUTEBOL DO PORTO: FAZENDO HISTÓRIA NO ESPORTE DE PORTO BELO

FUTEBOL DO PORTO: Fazendo história no esporte de PORTO BELO

1988 .Parece que foi ontem, mas já se passaram 23 anos. O Brasil estava no intervalo entre duas Copas do Mundo. Em 86, no México, as penalidades máximas nos derrotaram e em 90, foi a vez de Maradona nos mandar mais cedo para casa.
O Campeonato Brasileiro, naquele ano, chamado de Copa União, foi vencido pelo Bahia e nos Jogos Olímpicos de Seul, fomos medalha de prata no futebol, com destaques para os futuros tetra campeões em 94, Romário, Taffarel e Bebeto.
Em São Paulo, o Corinthians torna-se campeão e no Rio de janeiro, o Vasco é campeão em cima do rival Flamengo.
Aqui em Santa Catarina, o Avaí é campeão e, mal sabia ele, que teria que esperar até 1997 para soltar novamente o grito de campeão.
Embora com tantos problemas sociais em nosso país, como conseguimos tanto sucesso dentro das quatro linhas? Mesmo quando não vencemos a competição, a mística de melhor do mundo, permanece.
O futebol é um esporte simples, com poucas regras, embora, com muitas interpretações; basta um pequeno espaço, uma trave improvisada e uma bola. Do nada, surgem os craques da bola e não importa se são altos, baixos, fortes ou não, pois todos têm vez pra bater uma bolinha.
E cá estamos em PORTO BELO. Assim como em todo cantinho desse nosso Brasil, as peladas acontecem. Entre tantas outras equipes que batiam sua bolinha nos fins de semana, havia o time da PREFEITURA, e ele era assim chamado, pois a maioria de seus jogadores na época, eram funcionários da PREFEITURA de PORTO BELO.
Um torneio aqui, um campeonato ali e o time da Prefeitura estava presente, sempre participando, mas o grupo foi aumentando com a aquisição de atletas que não pertenciam ao quadro da Prefeitura e todos ansiavam por uma identidade própria.
Coube a alguns atletas e colaboradores do ainda time da Prefeitura, resolver fundar um novo clube, com estatuto próprio, diretoria empossada e, principalmente, um nome para a nova equipe.
O saudoso Sr. Mario Mafaldo de Carvalho, torcedor roxo do Figueira e Janilson Gabriel Paulo, Fluminense desde pequenininho, tomaram as rédeas e fundaram o FUTEBOL DO PORTO.
Já havia uma simpatia com a tradicional equipe portuguesa, Futebol Clube do Porto e o Brito me dizia que manteve contato com a diretoria do time português, mas o que, realmente, definiu a denominação da equipe, foi poder prestar uma justa homenagem ‘a cidade de PORTO BELO.
Nascia o FUTEBOL DO PORTO!!!!! As cores escolhidas para representá-lo foram as mesmas que ostentam a bandeira do município de PORTO BELO, vermelho, azul e branco e o escudo, idealizado e executado pelo Antonio Brito Jr., o nosso amigo Brito, foi inspirado no brasão de PORTO BELO.
Era apenas o início de uma jornada de pessoas abnegadas pelo esporte, Ainda havia muito por vir. O trabalho estava só no primeiro tempo de jogo e para que o FUTEBOL DO PORTO tivesse condições de realizar grandes jogadas dentro do campo, era preciso organizar-se fora dele.
E foi formada a primeira diretoria da seguinte forma:
Presidente: Pedro Virgílio Dell`Agnollo
Vice- Presidente: Ely Rogério Inácio
Primeiro  Secretário: Valmor Moraes
Segundo Secretário: Edson Machado
Primeiro Tesoureiro: Valdemar Pedro da Silva
Segundo Tesoureiro: Alexandre Moreira
Diretor de Esportes: Mario Mafaldo Carvalho Filho
Diretor Técnico: Paulo Roberto Neves
E o FUTEBOL DO PORTO estava sendo reconhecido em toda nossa região, não apenas pelas conquistas obtidas no campo de jogo, mas, principalmente, pela organização e doação de todos, atletas e dirigentes, fora de campo, sempre prontos para auxiliar num bingo, num jantar dançante, seja qual fosse o evento, lá estavam eles.
A equipe foi crescendo, obtendo títulos e mais títulos, Em cinco oportunidades, foi campeão do Campeonato Municipal de Futebol de Areia em Porto Belo e no Campeonato Municipal de Futebol de Campo em Porto Belo, seu capitão ergueu a taça de campeão em nove edições.
Participou com sucesso e obteve um vice campeonato na competição de Futebol de Areia Municipal, em Balneário Camboriu.
Conversando com atletas do FUTEBOL DO PORTO, eles enfatizaram o trabalho de três treinadores que passaram por lá, o professor Marinho (atual diretor do Colégio Tiradentes), o Luca, de Bombinhas e o Toninho, funcionário aposentado do BESC.
O FUTEBOL DO PORTO soube, com competência, unir os elos de sua estrutura, onde todos têm a responsabilidade de fazer o melhor pelo clube.
GRANDE CONQUISTA:
Em 1994 foi o grande campeão da Liga do Vale do Rio Tijucas. A Comissão técnica era assim formada; Professor Marinho, Nido, Genásio, Toninho do BESC, Junior (Palácio das Novidades), Rubenil, Américo, Udson, Luciano e o folclórico e boa praça Labruna.
Os atletas que participaram dessa conquista: Gean Carlo, Marcão, Cabrinha, Nerico, Tico, Budal, Nilson, Marcelo, Manoca, Mauricio, Perrone, Gideon, Valério, Joel, janilson, Nenen, Brito, Jefferson, Bebeto, Ci, Jean Kalil, Ginho, Marcos, Neto (Landinho), Valmorzinho, Luriê, Edinho, Zezeca e Veroni.
A equipe do FUTEBOL DO PORTO estava preparada para a grande final. Sabia que seria um jogo duríssimo, pois do outro lado estava a eficiente equipe do Humaitá, de Nova Trento. O local do jogo foi o Estádio do Galeão.
Começa a partida, jogo nervoso, os atletas das duas equipes tentando acalmar os nervos, os lances acontecendo, tentativas de jogadas nem sempre bem sucedidas, até que o árbitro assinala uma penalidade máxima a favor do FUTEBOL DO PORTO; os nervos que estavam ‘a flor da pele, transformaram-se em um entusiasmo contagiante na torcida e nos atletas.
Ci, centro avante habilidoso encaminha-se, com a bola nas mãos, em direção ‘a marca da cal, concentra-se, olha para o goleiro com que querendo intimidá-lo, toca na bola, mas... essa, desafiando-o, nega-se a entrar no gol.
E o 0 X 0 persiste, com o jogo ficando cada vez mais nervoso e desafiador para ambas equipes. Perrone, um jogador muito batalhador, é expulso e, como se não bastasse, pênalti para o Humaitá, 1 X 0, sem chances para o goleiro.
O FUTEBOL DO PORTO com um atleta a menos e placar adverso, motivavam torcedores e jogadores adversários, antevendo o título. Mal sabiam eles da doação, da perseverança, da vontade de vencer que tinham aqueles atletas, com o mesmo espírito que tiveram na fundação e manutenção do time. Tudo sendo absorvido, dentro de campo e coube a um garoto que eu conheço desde criança, converter a penalidade máxima que daria o empate ‘a equipe do FUTEBOL DO PORTO. Com seus 17 anos, sempre me chamou a atenção no colégio por sua vibração e o prazer que tinha em jogar bola.
E, como se estivesse jogando no recreio da aula, foi lá, bateu e decretou o empate. O nome dele? Jean Kalil, a quem eu admiro até hoje.
Fim de jogo no seu tempo normal. 1 X 1 e o título seria decidido na prorrogação.Mas dessa vez, não tinha nem goleiro e nem bola para intimidá-lo ou desafiá-lo.O artilheiro CI, por duas vezes, deixou a bola no fundo das redes e o FUTEBOL DO PORTO, pelo placar de  3 X 1, conquistava seu maior título, de forma merecida.
O FUTEBOL DO PORTO continuava em sua trajetória e, aos poucos, a equipe principal foi sendo desativada, com novos desafios pela frente e a diretoria resolveu investir em uma equipe máster, que se reuniria aos sábados em amistosos com equipes da categoria.
Em 2002, O FUTEBOL DO PORTO adquiriu um terreno no bairro Alto Perequê, em Porto Belo, com o objetivo da construção de um campo e sede social próprios.
Quem diria... o sonho de 1988 estava se materializando. O FUTEBOL DO PORTO conta com um excelente campo para a prática do futebol e uma sede social aberta para a comunidade.
JANILSON, você que foi um dos fundadores, você que sempre foi um batalhador dentro e fora de campo... nada  mais justa a homenagem, dando o nome de seu pai, Sr.Gabriel Paulo ,torcedor símbolo do clube, ao Estádio do FUTEBOL DO PORTO.

Agradeço ao Janilson e ao Brito por informações que me auxiliaram no texto, homenageando a todos que fizeram a história do FUTEBOL DO PORTO.

domingo, 17 de julho de 2011

CRAQUES DO MIRAMAR

OS CRAQUES DO MIRAMAR

Já faz um bom tempo e eu mostrava antigas fotos para alguns de meus ex alunos do Tiradentes. Num lance rápido, como se ele estivesse partindo pra cima do zagueiro, olha daqui, olha dali, vai lembrando-se dos jogadores que estão na foto e, quando percebi, já era tarde e uma das fotos já estava m seu poder. Devolver a foto??? Nem pensar e se mandou.
Passaram-se alguns anos e para minha surpresa, recebo um e-mail com a tal foto em anexo, onde ele, o mesmo que havia me tirado a foto, me fala o seguinte: pai Vadão!! Essa foto é digna do quadro do Milton Neves, “Que fim levou?” e ainda dá uma gozada , por causa do meu bigode.
Não me canso de repetir. O período em que lecionei no Tiradentes foi maravilhoso. Os alunos com os quais trabalhei, foram muito mais que alunos, foram meus amigos e eu, pelo menos tentava, tratá-los como se fossem meus filhos.
ZAGA, ZAGUINHA, CARLOS GONZAGA FILHO, foi ele quem começou com essa história, quando me levou a tal foto.
Na foto em anexo, os craques do MIRAMAR:
Em pé: LOURIVAL, NETO (LANDINHO), JUNIOR do ARAÇÁ, MAIKO e SIDNEI do ARAÇÁ.
Agachados: NANDO, LEANDRO, ZAGUINHA, ANDRÉ (DÉ), FRANCISCO (TUPISCO) e RONALDINHO.
E a história de hoje é dele... ZAGUINHA, que escreveu esse relato que me deixou muito emocionado e feliz.
“Bem, caro PROFESSOR, por trás dessa foto tem uma longa história, que vamos ver se consigo relatar a seguir:
Ano de 1991, época de uma geração fominha por bola, futebol todos os dias na hora do recreio e como todo bolinho que se preze, existia aquela tradicional panelinha. Nos dias de semana, em horário de aula, ficávamos ‘a espera do recreio, para aquele salãozinho na famosa quadra de cimento do colégio. Mas o pessoal queria mais. Daí a idéia de formar um time para jogar aos finais de semana no campo do Vila Nova, foi automático;começaram a surgir times de outros bairros, e a rivalidade foi aumentando, até que surgiu o Campeonato de Futebol Juvenil/Junior de Porto Belo.
Reunimos o pessoal, arrumamos um jogo de camisa emprestado do futebol do Porto, nas cores branca e azul e só faltava o nome, Resolvemos homenagear os craques do passado da nossa cidade do time do Miramar.
O campeonato começou, as vitórias aconteciam naturalmente devido a grande qualidade do nosso pessoal, mas tinha uma equipe que era tão boa quanto a nossa, a equipe do MCLAREN (Vila Nova), e no cruzamento (semifinal), justamente no nosso caminho, eles apareceram.
Semifinal marcada para o sábado, semana difícil de passar, na escola só se falava nisso, estudar era difícil, à noite ninguém dormia, essa coisa de jovem fominha por bola, e, finalmente o grande dia chegou, chuteira limpinha, tinha camarada que dormia com ela pensando com qual delas faria o gol. Jogo truncado, bonito de se ver, até que no segundo tempo, o árbitro (Professor Vadão) torceu o pé e a partida foi paralisada para o atendimento do mesmo, na bolsa de massagem, que  nem existia , ate que corre daqui, pega dali, apareceu um antiinflamatório poderoso... acredite se quiser, uma bola de sorvete isso mesmo uma bola de sorvete, quer saber o sabor ai já é demais ,né? trazida pelo Leandro da Teta. O juiz foi medicado, substituído e a partida recomeçou, em alto nível. Nós precisávamos ganhar para ir para prorrogação, jogo no finalzinho e na casa dos 40 min., escanteio pra nós, Neto (Landinho) na cobrança, todo mundo na área, marcação cerrada, a bola viajando pela área e eu, Zaguinha, entro de peixinho e faço o gol que leva para prorrogação, Daí em diante, o Ronaldinho me apelidou de cabeça santa.
Ganhamos na prorrogação, indo para inédita final contra a equipe do Bombinhas. Já no jogo da final, só lembro-me do resultado, 4x2 para o Miramar, sendo que eu marquei um gol e o Neto (Landinho), o outro. O artilheiro foi o Lourival e o craque do nosso time, sem dúvida, era o Sidnei do Araçá. Mas, olhando a foto hoje, o maior troféu que ganhamos foi de que, por trás disso tudo tinha um PROFESSOR chamado Osvaldo Di Pietro, que nos ensinou muito mais do que só jogar bola, pois com aquele seu jeito durão, conseguiu formar muitos de nós em homens de caráter. Por isso fica aqui registrado depois de 20 anos a homenagem do time do Miramar ao PROFESSOR VADÃO, pois tivemos a sorte de sermos lapidados não só por nossos pais, mas por uma pessoa como você, forte de caráter e decidido nos seus objetivos; Nos dias de hoje, fico torcendo para que no caminho dos meus filhos tenha um PROFESSOR VADÃO, para ajudar na educação deles.
Abraço da Equipe Miramar e em especial do seu Aluno Zaguinha”
 


domingo, 3 de julho de 2011

LEI DE GERSON ENTRA EM CAMPO

LEI DE GERSON ENTRA EM CAMPO
Final de campeonato!!! O estádio lotado, os torcedores vibrando com as suas equipes. Jogo quente, 0 X 0, o tempo vai passando e aos 48 minutos do segundo tempo, num impedimento claríssimo não marcado pelo árbitro, a jogada segue, a torcida xinga, num lance rápido, o centro avante na banheira, salta no seu limite máximo,porém não suficiente para alcançara bola com a cabeça...eis que surge a mão salvadora e Goooooolllllll!!!!
E o governo ganha mais uma partida.
Pois foi isso que ocorreu, após a aprovação do texto da medida provisória, que formaliza as regras especiais para a realização de obras e serviços relacionada com a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Esse ato possibilitará a licitação sem o conhecimento prévio a ser pago.
Há tempos que o Planalto vem driblando os dispositivos da lei 8666, que regulamenta as licitações oficiais, alegando a necessidade urgente de modernização da sempre deixada de lado infra estrutura de nosso país.
Chutão pra frente, bola na direita, o ponta parte em velocidade rumo ao gol adversário e, dessa forma, poderemos ver os estádios e demais serviços sendo entregues no prazo previsto.
Serão concedidos super poderes para a FIFA e COI ( Comitê olímpico Internacional), e essas instituições poderão determinar as mudanças que julgarem necessárias nos projetos e na execução de obras e serviços.
Significa que a empresa contratada não precisará fazer um projeto para vencer a licitação e o governo poderá ocultar o valor que terá que desembolsar. Ficaremos sem saber se o custo da Copa e das Olimpíadas foi maior ou menos do que o previsto e o porquê disso.
Você vai ao jogo e antes do seu início, falta energia no estádio. Sem problemas, o jogo acontece, gols são marcados, termina a partida. Se alguém ganhou ou perdeu, não tem como saber.
Tudo às escuras e você não entende nada... ou melhor...faz que não entende.