segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ANO LETIVO DOS MANEZINHOS DA ILHA:



Estamos na reta final do ano letivo, uma boa olhada no boletim escolar e para alguns, as notas mostram que a coisa tá brava. Tem aluno no desespero, pois nem um 10 consegue salvá-lo e adeus viagem de férias para a praia.
Enquanto alguns levaram na flauta, só querendo divertir-se, levando broncas e fazendo de conta que escutavam, mas nem aí, outros capricharam o ano inteiro, sempre com disciplina e determinação. Pois é hora de pensar nos erros cometidos para evitar novos fracassos. Certo que é um assunto delicado, pois se trata de um investimento que não obteve rendimento ou então algo vai mal à relação familiar.
Traz ‘a tona um sentimento de vergonha, mas não é o fim do mundo por não ter alcançado o êxito de seus colegas. Durante o ano deve haver sempre o incentivo, buscando alternativas para evitar a reprovação.  Uma maior dedicação e mudar tudo se precisam for; união e consenso, permitindo que todos revejam seus valores.
Toda a festança que aconteceu no ano passado pelos lados da Ressacada, euforia geral, a garantia de poder retornar para uma classe mais selecionada, empurrando pra frente os problemas que eram visíveis, a demora em adaptação que se fazia necessária, embora o nível técnico não fosse dos melhores, os ajustes obrigatórios, mas o Manezinho do Avaí relaxou e dançou.
Tem muito trabalho pela frente, renovação do elenco, mudança de comissão técnica, enfim, há que se planejar, repensar, buscar bons parceiros... porque a vida não vai ser nada fácil em 2012.
Enquanto isso, lá no Estreito, os caminhos estão largos e o Manezinho do Figueirense fez direitinho o dever de casa, sempre concentrado, com um trabalho sério e consistente e, com méritos, foi aprovado, deixando pra trás outros que prometiam muito e que muito pouco fizeram

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

VAI UM CAFEZINHO AÍ?

Em 1932, os JOGOS OLÍMPICOS foram realizados em Los Angeles, nos Estados Unidos. Três anos antes, em 29, com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, o mundo enfrentava uma grande crise financeira e a competição olímpica sentiu isso na pele, apesar de todo esforço do comitê organizador.
Los Angeles já havia tentado por duas vezes sediar a competição e, finalmente foi escolhida, embora, apenas 37 países se fizeram presentes, num total de 1332 atletas, disputando 16 modalidades e, mesmo assim, o nível técnico foi alto, com 16 recordes mundiais sendo superados. Foi a partir daí que os atletas passaram a receber suas medalhas no alto do pódio, com as bandeiras sendo hasteadas durante a premiação.
Além disso, foram utilizados excelentes sistemas de cronometragem e fotografia eletrônica, bem como, pela primeira vez foi planejada uma Vila Olímpica, com toda uma infraestrutura, dotada de hospitais, refeitórios, ginásios para os treinamentos, correios, entre outros órgãos e com duas emissoras de rádio transmitindo as competições.
No Brasil, o esporte estava no final de uma lista de prioridades, porém, o recém-empossado Presidente Getúlio Vargas ofereceu um meio de transporte para que a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) pudesse levar sua delegação.
E o navio Itaquicê zarpou do Porto do Rio de Janeiro com 375 pessoas, embora apenas 82 fossem atletas e o restante eram  dirigentes, treinadores e os já tradicionais bicões.Além dos passageiros, também embarcaram 55 mil sacas de café e a condição imposta por Vargas era que os atletas vendessem nosso rico café nos portos, durante o percurso até Los Angeles, para que pagassem suas passagens.
Tarefa fácil, certo?  Afinal o café era o porta bandeira da economia brasileira e não seria difícil vende-lo. Nada disso, pois a crise batia de frente em todos os mercados e o nosso produto não fugia ‘a regra.
Quando desembarcaram no Porto do Panamá, os porões do navio atulhados de café e os nossos atletas com os bolsos vazios. Para piorar a situação, teriam que pagar um pedágio para cruzarem o Canal do Panamá, taxa essa que só isentava, caso fosse um navio militar. E entra o jeitinho brasileiro, onde são instalados dois canhões no convés, mas foi um fiasco. A fiscalização estranhou que a alegre tripulação não tinha um fardamento militar e nem tampouco armas a bordo. Após quatro dias de espera  no porto, a  verba chegou do Rio de Janeiro, sendo então, liberados.
Um mês navegando, chegam a Los Angeles e outra surpresa... para cada pessoa que desembarcasse, seria cobrado 1 dólar. Como a venda do café não obteve bons resultados, apenas 45 dos 82 atletas puderam pisar em terra firme. Outros 13 atletas bancaram do próprio bolso e foram liberados.
O restante permaneceu no navio, que rumou para o Porto de São Francisco, onde o desembarque era gratuito, embora tivessem que viajar por terra até Los Angeles, mas em razão da longa distância, acabaram desistindo e retornaram para casa.
Adalberto Cardoso, corredor paulista não desistiu e foi até Los Angeles, correndo, caminhando, pegando carona durante dois dias para percorrer os 550 km que separam as duas cidades.
Chegou exausto, instantes antes de sua prova, os 10 mil metros e só teve tempo para calçar suas sapatilhas, colocar o uniforme, aquecer-se rapidamente e alinhar-se para a largada.
Chegou à última colocação, porém o público presente no estádio teve conhecimento de todas as dificuldades para estar presente e o aplaudiu de pé.
Tivemos um destaque com a participação da primeira mulher sul americana em uma Olimpíada, a nossa jovem nadadora, com apenas 17 anos, Maria Lenk, que disputou as provas de 100m livre, 100m costas e os 200m peito.
Não conseguimos nenhuma medalha e no retorno ao Brasil, a delegação desembarcou no Rio de Janeiro e, embora soubessem que não haveria nenhuma recepção de gala, não poderiam imaginar o que lhes aguardava.
Ainda durante a viagem de ida, teve início em julho, o conflito armado que resultaria na Revolução Constitucionalista. Como boa parte da delegação era composta por atletas paulistas, o desembarque no Rio de Janeiro, então capital federal, poderia ser perigoso. Ficou decidido que eles embarcariam num cargueiro que os deixaria em Ilhabela com segurança e seguiriam a pé até a cidade de São Paulo.
Passados 80 anos dessa odisseia brasileira, podemos constatar que mesmo avançando em muitos aspectos, os nossos atletas são heróis, representando nosso país e nos enchendo de orgulho

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PAÍS DO FUTEBOL ????



Tá certo que o futebol é a maior paixão nacional, é o esporte que mais aparece na mídia e tem os maiores patrocínios de publicidade, mas... o nosso brilhante futebol brasileiro conquistou seu último título importante na Copa do Mundo de 2002. Desde então, tem passado em branco, com campanhas medíocres e o tão falado e comentado HEXA, passou longe na Alemanha em 2006 e na África do Sul em 2010. Mas na nossa casa, em 2014, ele virá. Será?? Enquanto isso, nesse mesmo período, o país do futebol foi dando espaço para outros esportes.
Na Ginástica Artística, tivemos Daiane dos Santos, campeã mundial de solo em 2004 e o bicampeão mundial na prova de solo em 2005 e 2007, Diego Hipólito, um dos principais nomes no cenário mundial nessa modalidade.
E o voleibol, então... é o esporte coletivo que mais conquistou títulos na última década,com o Brasil sendo reconhecido como uma grande potência mundial, tanto no masculino como no feminino.
As meninas do Brasil, sob o comando do técnico José Roberto Guimarães, conquistaram nove títulos no Grand Prix, em 94, 96, 98, 2004, 2005, 2006, 2008 e 2009 e são as atuais campeãs olímpicas, com o ouro em Pequim- 2008.
No masculino, tendo à frente o competente e vencedor técnico Bernardinho, que conseguiu, mesmo com uma constante renovação da Seleção e mudança de atletas, permanecerem no topo do ranking mundial, sempre em alto nível.
Na década de 80, o voleibol deu seus primeiros passos e a nossa famosa geração de prata, vice-campeã olímpica em 84 e 88, começou a forçar o saque, aprimorar a defesa e com ataques fulminantes chegou ao ouro olímpico em Barcelona-92 e no ano seguinte conquista pela primeira vez a LIGA MUNDIAL
A partir de 2001, nossos adversários tinham pela frente uma equipe fora de série, com cortadas indefensáveis, aces demolidores, bloqueios desconcertantes, saques mágicos... e alcança a marca nove títulos na LIGA MUNDIAL, superando a até então, imbatível equipe italiana.E sem contar os 3 títulos no Campeonato mundial, em 2002, 2006 e 2010, além do bi campeonato olímpico em 2004, na Grécia.
O atual Campeonato Brasileiro está equilibradíssimo e faltando poucas rodadas para o final, não dá pra arriscar quem será o campeão, mas tem como afirmar que as equipes estão num nível técnico como nunca vimos antes, ou será que já vimos isso antes, mas sempre achamos que o futebol brasileiro é o melhor do mundo...e relembramos de Pelé, Rivelino, Romário, Rivaldo...já faz tempo que nome não ganha jogo...tem que jogar bola.
Alerta ligado para os nossos amadores dirigentes, embora sejam grandes profissionais na hora de fechar contratos milionários de publicidade em nome de nossa ?? Seleção.
E que fiquem espertos o Mano ou quem vier no lugar dele, bem como nossos jogadores, tem que treinar e jogar bola, senão voltamos mais cedo pra casa... Ops!!!!!! já estamos em casa.