quarta-feira, 5 de agosto de 2015

APOSTAR E ACREDITAR NO CIDADÃO

Em qualquer lugar, sempre vem ‘a tona, o papo que o Estado não faz isso, esquece-se de aprontar aquilo, deixa de cumprir o que lhe é de direito e sempre enrolando a população pelo maior tempo possível.
Mas e o cidadão, o que ele faz ou tenta fazer para mudar essa situação?
A dona de casa, o profissional liberal, o funcionário público, o aposentado, o desempregado, não importa, o cidadão é peça fundamental nessa engrenagem.
Ele tem o poder de escolher em qual sociedade pretende viver, e assim, ter cada vez mais autonomia e independência para determinar o seu futuro.
E não pode ficar parado, tem que estar sempre na ativa, participando de discussões, exigindo mudanças para melhor, com o objetivo de fortalecer uma nova sociedade, onde todos possam ser beneficiados.
Tem que entender que todos irão ganhar se o estado tiver força e independência, com uma melhor distribuição de serviços com mais eficiência.
Onde todos tenham oportunidades de crescerem em todos os sentidos. Claro que o cidadão tem seus direitos, lembrando que eles devem andar juntos com seus deveres.
De nada adianta ficar reclamando do Estado o tempo todo ou mesmo de outra instituição; nada se resolve se ficar esperando seus problemas serem resolvidos ou então, que suas necessidades sejam atendidas. Tem que correr atrás.
O cidadão tem que estar sempre se valorizando, aperfeiçoando-se e, dessa maneira, terá maiores possibilidades de progredir.
O respeito que a sociedade tem que apresentar, onde cada um de nós, não seja, simplesmente, mais um obstáculo, um ônus, atrapalhando o andamento das ações; muito pelo contrário, que cada um , como se estivesse numa prova de revezamento, consiga passar o bastão ao parceiro, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
Uma sociedade que dá responsabilidade e valoriza o cidadão, garantindo igualdade quanto ‘as oportunidades.
Apostar e acreditar no cidadão.

GRANDE ORDEM DOS APROVEITADORE





 

Faz tempo que eles estão na área. Deu chance, aparecem e tomam conta do pedaço. Na Idade Média aprontavam um monte, em sua grande maioria, cavaleiros desempregados, preguiçosos e amantes da boa vida.
“Chegaram a criar uma instituição com o sugestivo nome de “GRANDE ORDEM DOS APROVEITADORES”, cujo lema era “ é sempre melhor o que é dos outros “.
Mas havia condições para que as pessoas pudessem fazer parte desse grupo, através de testes que comprovassem a eficiência em aproveitarem-se do maior número de pessoas que encontrassem pelo caminho.
De acordo com a Grande Ordem, era expressamente proibido o arrependimento de algo que tenha feito e tentar, a partir daí, viver uma vida honesta. O cartão vermelho era inevitável.
A Grande Ordem foi crescendo em número de adeptos e, em certo momento, seus integrantes sentiram-se ultrajados, pois, acreditem, alguns corruptos exigiram que também fizessem parte do grupo de aproveitadores.
Nada feito! Os aproveitadores defendiam a tese que políticos e governantes, deveriam criar a própria ordem.
Num belo dia, um sujeito desconhecido, cheio de mistérios, apresentou-se ao pessoal da Grande Ordem e, após muitas conversas, finalmente foi admitido. Não passou muito tempo, ele foi criando corpo, dando seus palpites sempre que podia. Ou seja, era um tremendo de um puxa saco, que bajulava todas as autoridades.
Dito e feito! Rapidamente foi subindo de degrau e conseguiu o que queria. Foi eleito o GRANDE CHEFE DA GRANDE ORDEM DOS APROVEITADORES.
O ser humano por si só, é um interesseiro e aproveitador. Em alguma relação mais próxima entre duas ou mais pessoas, é praticamente certo que em um determinado momento, alguém tentará tirar vantagem de outra pessoa.
Loucos, tem muitos por aí, que só querem destruir e não estão nem aí. Passa por cima dos outros  para levar vantagem. Vantagem? Durma tranquilo, sem culpa no cartório.
Você pode até levar umas pancadas, mas isso não mexe com sua consciência, com sua maneira de agir, embora fique uma sensação de indignação e de injustiça. A velha história que a corda arrebenta do lado mais fraco.
O que não pode acontecer é ficar parado, esperando que as coisas aconteçam.