quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ATENDIMENTO COM RESPEITO, QUALIDADE E EFICIÊNCIA

Não tem jeito!!! Todos nós já passamos por situações desconfortáveis ou constrangedoras em algum tipo de estabelecimento. E, quase sempre, a primeira impressão é a que fica marcada, sendo, muitas vezes, decisiva para que o cliente seja fiel.
O atendimento é essencial para que o negócio caminhe para frente. Tão simples e tão difícil para alguns seguirem a linha do respeito, da atenção e da dedicação, e isto, que fique claro... vale tanto para o atendente como para o atendido.
Após intermináveis ligações para o 135 e, já tendo decorado todas as falas do atendente, finalmente, consigo agendar uma data para ser atendido pelo INSS. Agora é esperar, com o lembrete preso a um imã na geladeira com muita paciência.
É hoje!!! A consulta está marcada para as 09h30min horas e saio de casa as oito, num percurso que levo uns 25 minutos até a agência. Acho uma vaga, estaciono o carro e caminho rumo ‘a agência. O segurança me cumprimenta com educação, pede que eu deixe objetos de metal, que porventura eu tenha, numa caixa; liberada a minha entrada, sigo em direção ao balcão, recebo uma senha R086.
Olho para o relógio ‘a minha frente, são 09h15min horas, na TV passa um desenho sem som e à esquerda, o monitor das senhas aponta R067.
Conformo-me que será impossível ser atendido no horário agendado e passo a observar as pessoas, alguns caminhando sem muita paciência, vão até o banheiro, tomam água, mais gente chegando, uma mulher é chamada no balcão, sendo atendida, sai sorridente, talvez por ter conseguido com a tão sonhada aposentadoria, mas, sem entender nada, a vejo pegando outra senha, novamente aguardar, ser atendida e continuar sorridente.
Um senhor com a senha na mão que havia chegado antes que eu, está impaciente por ainda não ter sido chamado. Vai ao balcão e é avisado que sua senha já havia sido chamada e, por distração ou por cansaço, perdera a vez. Com cara de poucos amigos, pega outra senha e depois do atendimento, aparenta uma expressão de contentamento.
E quanto a mim? Continuo aguardando, observando o vai e vem das pessoas e as horas passando.
Meio dia!!! R086... é a minha senha, vou em direção ‘a mesa 2.Eu tinha todos os motivos para estar nervoso pela longa espera, porém, o Arnaldo conseguiu , perfeitamente, reverter a situação.
Natural de São Paulo, corintiano, disse que morava m Guarulhos e, por opção de vida, decidiu transferir-se para Florianópolis, onde reside há cerca de um ano, no bairro de Coqueiros.
Com uma educação fora de série, ótima dicção, bom de papo e, principalmente, eficientíssimo nas informações que eu necessitava.
Ele trabalha na agência de Florianópolis e estava por um período, prestando assistência em Tijucas.
É importantíssimo que para ser um prestador de serviço, precisamos gostar do que fazemos e nos dedicarmos a isso. Quando lidamos com o público, precisamos superar as expectativas de cada cliente, sempre com respeito, qualidade e eficiência.
Arnaldo, talvez você nem se lembre da minha consulta, mas fique certo da minha satisfação pelo seu atendimento.

sábado, 20 de agosto de 2011

BARBA, CABELO E BIGODE

Calmamente, ele vinha andando, atravessando a praça, pensando e repensando no que viria pela frente. Sem esperar, escuta um grito: Barba, Cabelo e Bigode, hein?? Parabéns!!!
Não entendendo nada, só não continuou a caminhar porque, num passe de mágica, outras pessoas foram aparecendo e cercando-o, como se fosse um artista famoso, todos querendo cumprimentá-lo, tapinha nas costas e alguns arriscando um autógrafo.
Ele não acreditava no que estava acontecendo e, pior ainda, continuando a não entender nada. Barba, Cabelo e Bigode, mas que raios são isso?
Já em casa e ainda surpreso com tudo aquilo, os seus pensamentos entraram num túnel do tempo. Lá estava ele, rodeado por seus amigos, trabalhando em prol da saúde, no aprendizado dos esportes, auxiliando na formação do caráter e uma forte confiança por parte do mestre e seus discípulos.
Tanta confiança e credibilidade, que o levou a encarar mais um desafio que no final seria revertido para eles, seus amigos do peito. Conversas aqui, discussões ali, o clima, por vezes, nem sempre muito amistoso, mas ele seguia m frente, sempre escutando seus amigos.
E, finalmente, chega o grande dia. As pessoas passando pra lá e pra cá, as rodinhas sendo formadas, alguns falando alto como que querendo que todos soubessem sua opinião, outros, mais reservados, em conversas ao pé de ouvido. Passa um correndo, aparentando nervosismo, talvez já prevendo o revés de seu companheiro. E olha só o cara, sorriso fácil, feições tranqüilas brincando com todos que passavam por ele.
As horas passando e o Sol, que esteve sempre presente, dá lugar a uma brisa suave, as portas sendo fechadas, restando saber quem seria o vencedor.
Somente um deles seria escolhido para comandar a equipe e, à medida que os resultados iam sendo divulgados nos três segmentos, não é que em dois deles, houve uma superioridade absoluta, parecendo uma daquelas goleadas que o torcedor jamais esquece.
Clima de festa, agradecimentos a todos e deu o cara na cabeça.
Passada a euforia, assume o comando e, sempre ao lado de seus parceiros, amigos do peito, que colaboram naquilo que está ao alcance deles, mas... é incrível como a derrota transforma as pessoas. Aquele que te cumprimentava, agora te ignora.
Barba, Cabelo e Bigode!  Pois sim...
A verdade é que a política passou a perna na Educação.


sábado, 13 de agosto de 2011

CERVEJAS: O ESPÍRITO PERMANECE







A primeira foto oficial do time (autor: Vadão):
Em pé: Marlun, Chuck, Piva, Dil e Fidelis
Agachados: Glauciano, Candôco, Márcio, Stefon e Luriê  FOTO 1

Outra foto desse mesmo ano, 94 (autor: Dil):
da esq. p/ dir.: Pequeno, Chuck, Marlun, Piva, Candôco, Márcio, Mirinho e Arão.FOTO 2
Duas versões do Cervejas anos 2000:
Em pé: Dodô, Cacai, Dil, Arão, Maninho e Alemão
Agachados: Candôco, Leleca, João, Marlun, Cláudio, Vero e Nauri. FOTO 3

A outra:
Em pé: Coveiro, Dodô, Margarida (de bicão), Alemão, Dil, Maninho, Leleca e Fidelis,
Agachados: Cláudio, Arão, Marlun, Lu, Zeca e Candôco. FOTO 4

Uma versão para o primeiro campeonato de futsal do ginásio do centro:
Em pé: Cacau, Coveiro, Cezinha, Jefinho, Nando e Leandro (Quatro)
Agachados (ou quase): Arão, Arão pai, Dil, Leleca, Stefon, Calinho e Candôco. FOTO 5

Versão atual do Cervejas:
Em pé: Eduardo, Cezinha, Fabiano, Candôco, Marquito
Agachados: Josiel, Zeca, Marcelo, Felipe e Dil. FOTO 6




“O importante não é vencer, mas sim, competir. E com dignidade”

Embora nos dias atuais, esse lema tenha sido deixado de lado, há uma equipe em Porto Belo que, quando foi criada por um grupo de amigos, tinha esse espírito. O objetivo principal era participar de competições com se tudo fosse uma brincadeira.
Luis Carlos Dadam, o Candôco, um dos fundadores da equipe diz que um time que não ganha nada, pode parecer uma desgraça, mas, com certeza, não é.
E nasce o CERVEJAS em 1994, participando de sua primeira competição, o Campeonato Municipal de Futebol de Areia em Porto Belo. O resultado???  Derrota pelo placar de 12 x 0 para  o Futebol do Porto, o que não mudou nada na rotina do grupo e, logo após a partida, estavam todos reunidos para tomar uma cervejinha, como se tivessem conquistado o título.O importante era reunir os amigos, pouco importando se eram craques ou não.
Aos poucos, a torcida foi simpatizando com o CERVEJAS, transformando a equipe na sensação do Baixio.
Na campanha de 96, acreditem!!!! O CERVEJAS quase chegou lá e obteve uma  brilhante quarta colocação na competição de Futebol de Areia.
Dois anos depois, em 98, além da areia, o CERVEJAS decidiu participar também nas competições de Futsal e Futebol de Campo, formando equipes mais competitivas, porém , com o mesmo espírito sempre presente. E em 2002, o CERVEJAS é o terceiro colocado no Futsal.
Klaus Werner Krause, o Alemão, um dos mais antigos atletas da equipe, sente saudades daquela época, pois mesmo com as derrotas acontecendo, tudo era diversão. Mesmo com as primeiras vitórias surgindo e o espírito de camaradagem se modificando, mas o CERVEJAS está aí, firme e forte.
Em 2004, o Candôco declarou que conseguimos manter o CERVEJAS por dez anos e, com certeza, não é hora de parar.
E não parou mesmo!!! Lá se vão 17 anos e o CERVEJAS taí, participando do Futsal de 2011.
Uma curiosidade é que o nome original foi MARÉ MANSA, nome de um jornal que circulava em Porto Belo e que tinham como colaboradores o Alcides – DIL e o Roberto Piva – Pescoço.
O nome CERVEJAS, por incrível que pareça, não tem nada a ver com a bebida, embora seus integrantes adorem uma geladinha... mas sim por causa de uma banda de Curitiba que tinha essa denominação.
A formação original do CERVEJAS: CANDÔCO, DIL, ARÃO, SILVANO ( CHUCK),MÁRCIO( Ofício das Artes), MARLUN, MIRINHO, GLAUCIANO, LURIÊ, ROBERTO( PESCOÇO), PEQUENO(BOMBAS), STEFON e FIDÉLIS.Técnico: ARÃO ( o pai).Os remanescentes da equipe são CANDÔCO e DIL.
E o GOL DO AVIÃO?? pois é...falta para a equipe do BESC, ZEZECA na cobrança e CANDÔCO orienta a barreira; justamente na hora que o árbitro autoriza a cobrança...que que é isso??? Um avião surge do nada, voando bem baixinho.
CANDÔCO, feito uma criança, fica paralisado, piscar os olhos, nem pensar, perplexo, olhando para o avião. ZEZECA que não tava nem aí, bateu e GOOOOOOOLLLLLLLLL...imaginem a reação da torcida e a cara do CANDÔCO.
Pois esse é o CERVEJAS, umas das equipes mais tradicionais de Porto Belo.
E, engana-se quem disse que nunca conquistou um título? O CERVEJAS é o campeão da amizade, da solidariedade, uma equipe querida por todos.
Esse é o verdadeiro espírito do CERVEJAS.
Agradeço a contribuição com as informações e fotos que me foram passadas pelo amigão DIL.

domingo, 7 de agosto de 2011

NATAÇÃO É A ESTRELA DA VEZ

A natação brasileira foi brilhante em sua participação no XIV Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, realizados em Xangai.
Obteve a quarta colocação no geral, conquistando quatro medalhas de ouro, com três nadadores diferentes. Isso, sem contar que outros atletas classificaram-se para as finais.
Até então, desde a primeira edição dessa competição, em 1973, havíamos conquistado três medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Sem dúvida alguma, a natação brasileira vive seu melhor momento desde que se entende por uma modalidade desportiva organizada.
Acredito que o aumento de praticantes e o aperfeiçoamento de nossos técnicos, proporcionaram braçadas e pernadas que nos colocam entre as principais forças da natação mundial.
Na década de 60, houve um trabalho procurando aumentar a quantidade de praticantes, principalmente, no Estado de São Paulo, através de estímulos aos clubes, porém, todo esse trabalho batia de frente com o pequeno número de piscinas, além de problemas econômicos e sociais, pois apenas pessoas com maior poder aquisitivo tinham acesso ‘as piscinas dos clubes as quais eram associadas.
Atualmente, a natação é acessível para grande parte da população e o número de praticantes é infinitamente superior ao de 40 anos atrás. Junto com isso, O Brasil contou com uma evolução e aperfeiçoamento de nossos técnicos, fisiologistas, nutricionistas e demais estudiosos que proporcionaram o máximo de tecnologia e, dessa forma, influindo no desempenho de nossos atletas.
O Brasil está passando do estágio de coadjuvante para o de protagonista no cenário da natação mundial, ficando atrás apenas de potências como Estados unidos, China e Rússia.
É mais uma demonstração do nosso potencial, não apenas na natação, mas, com certeza, em outras áreas da atividade humana.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO OU INSTRUÇÃO?

Nossos jovens vão ‘as escolas em busca de instrução, ou seja, ‘a procura de conhecimentos técnicos e práticos que possam auxiliar e, no futuro, poder exercer uma atividade profissional.
Mas não podemos ficar apenas na transmissão de instruções. Devemos sim, proporcionar a estruturação de valores morais que sirvam como base para o comportamento social.
A educação e a Instrução devem trilhar o mesmo caminho. Hoje vivemos numa sociedade plena de instruções, porém, com pouca educação e isso se reflete no esporte.
Nossos atletas são transformados em robôs. Recebem excelente treinamento físico e técnico, com alimentação de primeira, atendimento médico eficiente, hotéis cinco estrelas. Tudo do bom e do melhor.
Mas é aí que entra a educação, pois lhes falta o amparo psicológico. O sucesso chega de repente e muito desses atletas não tem o preparo necessário para que suportem a fama repentina.
São crises familiares, envolvimentos com drogas que podem encerrar a carreira esportiva, uma série de problemas que o torcedor e o dirigente esportivo não tomam conhecimento. Querem e exigem que o atleta vá a campo, consiga as vitórias e conquiste títulos. O atleta não tem com quem conversar na hora da angústia, quer desabafar e se vê sozinho.
Os dirigentes, em sua maioria, querem resultados, que as suas equipes triunfem, pois em caso contrário, o artilheiro que deixa de fazer gols, o zagueiro que falha ou o goleiro que leva gols fáceis... esses vão sendo deixados de lado, vão para a reserva, treinam em separado ou negociados com equipes sem expressão.
Isso demonstra que a principal preocupação é com as instruções e não estão nem aí para a educação.
Nossas crianças vão para a escola para aprender coisas práticas, porém, isso de nada valerá a pena, se a escola não lhes der educação.
Temos que investir mais em nossos filhos. Brinquedo algum ou, no caso de adultos, aquele carrão importado... nada disso irá compensar nossa ausência.
Convivam com eles como garantia de adquirir determinados valores. Muitas vezes, as idéias sobre como direcionar a educação são feitas de forma acanhada. Há a necessidade de um esforço mais amplo, com objetivos mais elevados.