quarta-feira, 20 de abril de 2016

AMIGOS DO PEITO


De carona com meu amigo Rogério, tricolor doente, reclamando da fase do time e que fase, que no dia anterior passou sufoco frente ao poderoso Oeste. E eu não posso nem gozar pois o meu Palestra também vai muito mal das pernas.
Chegamos no campo do Vila Nova e o papo muda de figura. É dia de Amigos do Peito e, lá de longe, o Kiki do Rio Grandense, impaciente com a demora do Paulão. Pô!!! Ele me falou que estaria aqui as 9 horas e nada até agora.
Aos poucos vão chegando os outros, Cezinha de Santa Luzia, O Beto Perequê com o carvão e os pa~es, o Janilson falando o tempo todo, o Pescada tenta, em vão, abrir o cadeado da porta do bar, Brito, Ginho e o Pita procurando uma sombra pois está uma Lua daquelas.
Abro um sorriso de felicidade, de satisfação quando vejo o Tico, grande zagueiro, juntando-se ao grupo.
O parceiro Anilton, o mafioso André gaucho e o Edinho, grandes amigos. Os irmãos Nenen e Ci,  relembrando histórias do Porto. O corintiano Marcão, como que antevendo a derrota do seu timinho contra o Verdão, chega com uma camisa do Joinville. Grande figura no tamanho e no coração.
O amigo Emerson, Genázio com uma camisa linda do Palmeiras, o Perrone falando do Colorado e fazendo o barulho de sempre, figuraça.
O Joel Santana, gente boa demais também presente. Pergunto pelo Ni, que , infelizmente, não pode comparecer. Nerico, grande lateral e dono da bola, o Romilto da Epagri diz que não tem como jogar, mas animado com a festa.
Meu parceiro de zaga que não bate nada, amigão Romário. Tonho dentista, que tantas vezes trabalhou na arbitragem de nossos campeonatos municipais, vai logo avisando, não vou nem jogar e nem apitar, vim pro churrasco e pra gelada, junto com o eterno técnico Zequinha, que não vi jogar, mas disseram que era craque. O Passos, também sem condições de jogar, junta-se ao grupo.
Valmor Moraes e o Chileno chegam atrasados, porém, com tempo suficiente pra bater sua bolinha. Cabrinha e Gueri vieram pra comer, beber e fazer festa, bom demais.
Contente coma presença do Maele, esposa e os filhos. O incansável Curru, nosso assador oficial, caprichando no tempero da carne.
Emocionante poder ver o Miranda, acompanhado do seu irmão Charles, dando a volta por cima, com certeza.
A diretoria do Vila Nova que foi campeã na parceria, Sabiá, Pescada e a todos enfim, meu muito obrigado.
Foi um domingo memorável, inesquecível, em nome da amizade que faz tão bem aos nossos corações. Amigos do Peito, parabéns pra todos nós.

TROCA DE TÉCNICO

             

A torcida desanimada, cabisbaixa, já perdendo as esperanças. O time não ganha de ninguém, só leva goleada e torce por dias melhores, embora não seja fácil.
Mas é preciso muito juízo e responsabilidade nessa hora, afinal o grupo está desunido, um querendo e se achando melhor que o outro, uma bagunça generalizada.
O clima é tenso, mas não tem outra saída, tem que mudar, mexer no time, dispensar uma meia dúzia, repensar os treinamentos do dia a dia, reformular as táticas de jogo, pois do jeito que se apresenta, a queda é inevitável.
A tensão aumenta a cada dia, as ameaças batendo de frente, os maus exemplos multiplicando-se, um Deus nos acuda. O time vai mal das pernas, então, que venha uma transição, uma mudança de rumos que consiga minimizar os graves problemas que estão batendo ‘a porta, com o desafio de enfrentar cara a cara, tornando o grupo mais forte e competitivo e deixando a torcida mais animada.
Está em jogo, a oportunidade de mostrar a que veio, gerando, dessa forma, mais otimismo e a esperança por dias melhores. Pior não fica.
Mãos ‘a obra, que venha um novo técnico, uma comissão técnica renovada, com vontade e eficiência para voltar a vencer.
Não é moleza, mas tem como reverter e partir pro abraço.
E de virada é mais gostoso.