terça-feira, 31 de maio de 2016

KLAUS ¨ALEMÃO¨ E ZEZINHO: DUPLA DE OURO


O trabalho voluntário tem um peso enorme na transformação da sociedade, onde todos ganham, pois traz benefícios tanto para quem doa parte de seu tempo, bem como para quem recebe a ajuda.
E quando esse trabalho é dirigido para jovens, através da prática esportiva, é algo muito gratificante.
Acredito que ações que tiveram importância  devam sempre ser lembradas e relembradas e, por essa razão, mais uma história de pessoas que merecem reconhecimento de todos nós.
Lá se vão mais de dez anos que, certamente, ficou marcado na vida de muitos jovens. Meus amigos Klaus ¨Alemão¨e Zezinho, José Bento, apaixonados pelo voleibol, decidiram colocar em prática, um projeto, de forma voluntária, onde pudessem proporcionar uma iniciação esportiva nessa modalidade, para os jovens de Porto Belo.
Os treinos aconteciam aos sábados, no Ginásio Antonio Brito, no Vila Nova e, aos poucos, os alunos foram aparecendo, quatro meninos, quatro meninas, fundamentos do voleibol sendo demonstrados, saques, levantamentos, cortadas, manchetes, a cobrança, broncas, elogios e o número aumentando a cada treino, em função do trabalho eficiente do Alemão e do Zezinho.
As amizades fortalecendo-se, a integração da turma, a superação de seus limites e os benefícios obtidos para uma vida mais saudável.
Com o tempo, a Escolinha de Voleibol passou a formar equipes, masculino e feminino, a vontade de aperfeiçoar-se somados ‘a perseverança dos professores e lá estavam eles participando de eventos promovidos pela Fesporte, como a Olesc, Olimpíadas Escolares de SC e Joguinhos Abertos de SC, além da realização de torneios de volei de praia.
Ainda hoje, o grande Alemão, já veterano e o amigo Zezinho continuam batendo sua bolinha e, tenho certeza, orgulhosos do trabalho realizado.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

TRAPALHÕES NOS JOGOS OLÍMPICOS


Juiz racista! Foi pressão da torcida, quer puxar para o time da casa. Teve má vontade, passou a noite em claro e estava no mundo da Lua, na hora da competição.Então, você conseguiu roubar a cena, ser o protagonista de uma grande confusão, onde a injustiça mandou e desmandou.
A medalha dourada que deveriaser entregue para o atleta que a fez merecer, caiu de mão beijada para um outro.Jogos Olímpicos de 1980, realizada em Moscou, marcada por um boicote de vários países e o nosso recordista mundial no salto triplo, João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, era o grande favorito para subir no ponto mais alto do podium, numa disputa acirrada com o tetracampeão olímpico, que competia em sua casa.
João do Pulo executou doze saltos, sendo que nove deles foram anulados pela arbitragem, pois , segundo os juízes, ele havia pisado na linha de salto, o que não é permitido nessa prova. Num desses saltos, atingiu a marca de 17,80 metros, o que lhe daria o tão sonhado ouro olímpico, mas terminou em 3º lugar, levando o bronze.
Porém, o plano soviético não teve êxito, com o multicampeão soviético ficando com a prata, sendo superado por um compatriota.
Vinte anos depois, a trama foi desmascarada, com o juiz da prova da época, admitiu que não houve irregularidade no salto que daria o ouro para João do Pulo. Um jornal australiano publicou um artigo que explicava que tudo já estava arranjado para que o soviético vencesse a prova, em razão de uma disputa de marcas de equipamentos esportivos.
Outro caso que entrou para a história aconteceu na final do basquetebol nas Olimpíadas de Munique, em 1972, quando se enfrentaram a então União Soviética e Estados Unidos. Até então, os americanos eram imbatíveis nessa modalidade e, mais uma vez, eram os grandes favoritos. Faltando 3 segundos para o término do jogo, os soviéticos venciam por 49 a 48 e num lance que poderia decretar a vitória, o grande astro soviético, Belov, perde a bola, faz a falta, dando chance de uma virada americana.
Os dois lances livres são convertidos por Collins, virando placar e faltando apenas um segundo para acabar a partida.Do banco de reservas, o enfurecido técnico soviético, grita o tempo todo, alegando que havia pedido tempo logo após a execução dos lances livres e a mesa de arbitragem não ter escutado.
Tem início a confusão, o árbitro brasileiro Renato Righetto, desconsidera o apelo do soviético. Eis que surge o presidente da Federação  Internacional de Basquete, como um autêntico ditador e exige, aqui mando eu, que o cronômetro voltasse para os 3 segundos, posse de bola para a União Soviética, enquanto a arbitragem, sem forças para discordar , não tem outra coisa a fazer a não ser acatar a decisão.

Final de jogo e o mesmo atleta, Belov, converte a cesta, 51 x 50, campeões olímpicos com muitos protestos dos americanos que não compareceram para a premiação e, até hoje, as medalhas de prata estão guardadas em um cofre da sede da Federação Internacional de Basquetebol.

sábado, 7 de maio de 2016

LEANDRO LOSS, O FILHO DO SEU NORMANDO


Hora do recreio no  Colégio Tiradentes e o professor de Educação Física em vez de de ir para a sala dos professores, dar uma descansada e jogar conversa fora com os outros professores, preferia ficar no pátio, brincando com os alunos ou na velha quadra de esportes para ver um joguinho que sempre rolava.
Entre uma e outra  brincadeira , o tal professor ensaiava alguns golpes de artes marciais e a roda de alunos ia se formando em torno dele, meio desconfiados com aquele maluco, mas, aos poucos, arriscavam-se e desferiam chutes para o alto e socos no ar até que batesse o sinal para que todos retornassem para as salas de aula. O recreio era para o professor e seus alunos, uma festa, com muito companheirismo e amizade.
Tinha um aluno que ficava sempre observando as “ lutas “ do professor, e chegou o momento que foi para o meio da roda, ensaiando seus primeiros golpes que o levaria para uma caminhada de conquistas em sua vida.O professor já antevia nele, um campeão,  com um poder de persistência enorme, uma vontade de aprender sempre mais e mais, batalhando e superando desafios, além de ser  uma pessoa muito educada, sempre tratando a todos com muitos respeito.
Leandro Loss, o filho do seu Normando, mostrava a que veio e que teria uma trajetória de campeão, com seu jeitão simples de ser, amigo, solidário e competente , que , mesmo com as lombadas da vida, foi em frente  e com golpes de mestre, passando por cima das dificuldades.
Quando o professor Clóvis Duarte apareceu em Porto Belo, para iniciar um trabalho na modalidade de Karatê, era a oportunidade do Leandro aperfeiçoar-se nas artes marciais, mas, o que exalta ainda mais o seu caráter, sempre lembrando dos primeiros chutes e socos com seu professor de Educação Física, amigo e parceiro.
O tempo foi passando, ele perdendo o cabelo, meteu-se na política, embora reconheça que não fosse a sua praia e, de aluno nota 10, tornou-se professor e exemplo para seus alunos.
Juntos, o Leandro e seu velho professor, foram para Florianópolis, em 94, ele como o primeiro atleta que representou Porto Belo em uma edição de Jogos Abertos e seu professor como ““técnico”, embora, quem realmente o ajudou nos treinamentos tenha sido o Fulvio Trevisan, atleta experiente na modalidade.
Por um período, mudou-se para Curitiba e em 97, treinou lado a lado com o então campeão mundial, Nelson Di Santi. Retorna para Porto Belo em 2000, quando  o seu pai, seu Normando, faleceu, no mesmo ano que ele graduou-se na faixa preta, 1º Dan e até 2004, liderando o ranking catarinense de Karatê Interestilos e segue no seu brilhante trabalho, formando novos alunos que, através da prática de artes marciais, tornam-se verdadeiros cidadãos.
E o velho professor de Educação Física tem o maior orgulho de conviver com ele e ter o privilégio de ser seu amigo.

terça-feira, 3 de maio de 2016

REFORMA NA CASA



Tem muita fumaça e onde há fumaça, há fogo. A casa tá caindo, tudo desmoronando. Chama o Nico, o cara é mestre em reformas.
Claro, só pode ser, devem ter feito alguma coisa errada e sem essa de ficar de bico calado. Tem mais é que falar, gritar e lá na frente a gente vê no que vai dar.
Ah! Tem os que acreditam que é intriga da oposição, que é assim mesmo, que tudo funciona assim mesmo, que ninguém avançou o sinal vermelho.Mas, por outro lado, tem um monte de gente que está engasgado, querendo falar, que tem provas, que tem o rabo preso e tem que abrir a boca para se salvar.
O time de cima, os que mandam e desmandam, querem mais é que tudo fique do jeito que está, tudo em banho maria, um tal de fala daqui, fala dali, cada um puxando sardinha pro seu lado, aquele papo que meu time joga na bola, joga limpo e o seu só quer saber de dar paulada.
A crise é inevitável e sofrida para todos ou quase todos . Como diria o leão da montanha, saída pela direita, pela esquerda, desde que saiam e deixem o caminho livre para uma solução.
A briga é longa, os prazos para serem cumpridos, os corredores sendo invadidos pela imoralidade, pela falsidade e pela impunidade. A meta que se promete e não se cumpre, a fiscalização que insiste em tapar os olhos, uma falta de competência incrível, argumentos infantis, por vezes, mentirosos e os que acreditam ter super poderes, vomitam discursos qjue viram motivos de piadas, gerando, assim, uma desconfiança cada vez maior.
Talvez o Nico não resolva todos os problemas, mas já passou da hora, uma reforma geral da casa.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

AMIGOS DO PEITO


De carona com meu amigo Rogério, tricolor doente, reclamando da fase do time e que fase, que no dia anterior passou sufoco frente ao poderoso Oeste. E eu não posso nem gozar pois o meu Palestra também vai muito mal das pernas.
Chegamos no campo do Vila Nova e o papo muda de figura. É dia de Amigos do Peito e, lá de longe, o Kiki do Rio Grandense, impaciente com a demora do Paulão. Pô!!! Ele me falou que estaria aqui as 9 horas e nada até agora.
Aos poucos vão chegando os outros, Cezinha de Santa Luzia, O Beto Perequê com o carvão e os pa~es, o Janilson falando o tempo todo, o Pescada tenta, em vão, abrir o cadeado da porta do bar, Brito, Ginho e o Pita procurando uma sombra pois está uma Lua daquelas.
Abro um sorriso de felicidade, de satisfação quando vejo o Tico, grande zagueiro, juntando-se ao grupo.
O parceiro Anilton, o mafioso André gaucho e o Edinho, grandes amigos. Os irmãos Nenen e Ci,  relembrando histórias do Porto. O corintiano Marcão, como que antevendo a derrota do seu timinho contra o Verdão, chega com uma camisa do Joinville. Grande figura no tamanho e no coração.
O amigo Emerson, Genázio com uma camisa linda do Palmeiras, o Perrone falando do Colorado e fazendo o barulho de sempre, figuraça.
O Joel Santana, gente boa demais também presente. Pergunto pelo Ni, que , infelizmente, não pode comparecer. Nerico, grande lateral e dono da bola, o Romilto da Epagri diz que não tem como jogar, mas animado com a festa.
Meu parceiro de zaga que não bate nada, amigão Romário. Tonho dentista, que tantas vezes trabalhou na arbitragem de nossos campeonatos municipais, vai logo avisando, não vou nem jogar e nem apitar, vim pro churrasco e pra gelada, junto com o eterno técnico Zequinha, que não vi jogar, mas disseram que era craque. O Passos, também sem condições de jogar, junta-se ao grupo.
Valmor Moraes e o Chileno chegam atrasados, porém, com tempo suficiente pra bater sua bolinha. Cabrinha e Gueri vieram pra comer, beber e fazer festa, bom demais.
Contente coma presença do Maele, esposa e os filhos. O incansável Curru, nosso assador oficial, caprichando no tempero da carne.
Emocionante poder ver o Miranda, acompanhado do seu irmão Charles, dando a volta por cima, com certeza.
A diretoria do Vila Nova que foi campeã na parceria, Sabiá, Pescada e a todos enfim, meu muito obrigado.
Foi um domingo memorável, inesquecível, em nome da amizade que faz tão bem aos nossos corações. Amigos do Peito, parabéns pra todos nós.

TROCA DE TÉCNICO

             

A torcida desanimada, cabisbaixa, já perdendo as esperanças. O time não ganha de ninguém, só leva goleada e torce por dias melhores, embora não seja fácil.
Mas é preciso muito juízo e responsabilidade nessa hora, afinal o grupo está desunido, um querendo e se achando melhor que o outro, uma bagunça generalizada.
O clima é tenso, mas não tem outra saída, tem que mudar, mexer no time, dispensar uma meia dúzia, repensar os treinamentos do dia a dia, reformular as táticas de jogo, pois do jeito que se apresenta, a queda é inevitável.
A tensão aumenta a cada dia, as ameaças batendo de frente, os maus exemplos multiplicando-se, um Deus nos acuda. O time vai mal das pernas, então, que venha uma transição, uma mudança de rumos que consiga minimizar os graves problemas que estão batendo ‘a porta, com o desafio de enfrentar cara a cara, tornando o grupo mais forte e competitivo e deixando a torcida mais animada.
Está em jogo, a oportunidade de mostrar a que veio, gerando, dessa forma, mais otimismo e a esperança por dias melhores. Pior não fica.
Mãos ‘a obra, que venha um novo técnico, uma comissão técnica renovada, com vontade e eficiência para voltar a vencer.
Não é moleza, mas tem como reverter e partir pro abraço.
E de virada é mais gostoso.

sexta-feira, 25 de março de 2016

ELE E A BICICLETA

                  

 Não tinha pra ninguém. Colocava qualquer um que tentasse enfrentá-lo, no bolso. 
Era o rei do ciclismo e a bicicleta fazia parte do seu corpo.
Se estivesse numa ciclovia e encontrasse alguém pelo caminho, era o que mais gostava, transformava aquele simples passeio numa importante competição e perder, jamais. Ia pra cima, apertava as pedaladas e deixava seu oponente para trás.
Afinal, ele era o melhor na ciclovia. Adorava se exibir, uma ladeira íngreme era um prato feito. Descansava o tronco, liberava as mãos e o ego ia lá em cima, com todos apreciando a sua qualidade, o maior de todos.
Passava por um grupo de pessoas e aquela energia extra tomava conta, tanto das pedaladas quanto de sua imaginação.Todos observando, elogiando sua destreza em cima das duas rodas, era o momento de buscar algo mais radical, pois a ocasião merecia isso.
Algumas lombadas  e outros tantos buracos pelo caminho, o que limitava um pouco a velocidade da bicicleta, além de muitos pedestres cruzando o tempo todo.
Mas ele era o cara, adorava um desafio, acelerou cada vez mais, saltou com folgas a primeira lombada, desviou de um buraco enorme, a velocidade aumentando, uma lombada ainda maior, pegou um super impulso, como se quisesse chegar no céu e na hora da aterrizagem, não teve jeito, foi de cara no asfalto, a bicicleta deslizando sem parar, os dois todos arrebentados, mas, que nada, não deu o braço a torcer.
Levantou-se com muita dificuldade, carregando sua companheira nas costas e foi-se embora sem olhar para trás.

É GOL!!! É GOLAÇO!!!!

É gol, é golaço!!! Um dia desses, depois de muito tempo, reencontrei uns amigos do tempo do ginásio.
Num primeiro momento, alguns deles era impossível reconhecer; muitos quilos tomaram parte do corpo, o cabelo, outrora, caindo pelos ombros, desapareceram como num passe de mágica.
Mas a paixão por bater uma bolinha, essa permanecia intacta, a mesma vontade, embora a velocidade e o jogo de corpo não estivessem no mesmo ritmo.
Você pra lá, aquele pra cá e os times sendo divididos sem muito critério, afinal, a bola os aguardava para mais uma pelada, como nos velhos tempos.
Uma corridinha de leve para aquecer, tentativas de alongar o corpo, chutes para testar o goleiro e vamos para o jogo.
Muita descontração, os atletas de fim de semana, felizes com o reencontro, o craque da escola tenta uma caneta pra cima do beque de espera, porém, sem sucesso e a turma vibra com o lance.
De longe, arrisca um bate pronto, o goleiro dá seu máximo e consegue espalmar para escanteio. Não tem torcida para aplaudir, vaiar ou xingar, nem tampouco um técnico para chamarem de burro. Na arquibancada improvisada, chega uma molecada, não entendendo nada mas gostando do que está vendo.
Placar, nem pensar.Mas gol é gol e pode ser do craque ou do perna de pau, passou da linha das trave, é golaço.
E, feito o golaço, cada um tem sua maneira de comemorar, corre pra torcida e vibra junto, dá um salto mortal, olha pro céu e agradece a Deus, cria uma nova dancinha , chuta a bandeira de escanteio, soco no ar, lembrando o rei. É gol, é golaço.
E quem fez o gol, está pouco ligando se é no campo do poderoso Barcelona ou no velho campinho de terra batida, se o estádio está lotado ou se tem tem apenas alguns gatos pingados vendo o jogo.
A sensação de fazer um gol, enche de energia qualquer um, deixa feliz, aliviado, a bola entrando. Gol!!! Golaço!!!!

AH! TÁ! PAGAR IMPOSTO

   



Educação gratuita para todos, garantindo oportunidades iguais de acesso ao ensino desde a pré-escola até a universidade. O sistema de saúde atende a todos com muita qualidade e de graça.
As cidades são limpas, bem cuidadas e com segurança. O transporte público é organizado, com muita eficiência e, acreditem, não se paga pedágio.
E o povo não reclama, com orgulho de pagar os impostos ao governo.
Brasil? Não! Estamos na Suécia.
Por aqui, tem que pagar e não tem conversa. Mas pagar porque e para que?
Ah! Mas é um dever de todos nós, cidadãos, pagarmos os impostos ao Estado, pois assim, teremos um país melhor, com uma economia forte e um melhor desenvolvimento social.
Você paga seus impostos, o Governo Federal recebe, reparte o bolão com os estados e municípios e todos ficam felizes para sempre, com tudo funcionando ‘as mil maravilhas. Ah, tá.
Tem os programas bolsa-tudo, geração de empregos, inclusão social, onde? e o povo sorrindo ‘a toa.
Tá precisando de grana para sua plantação de milho? querendo construir sua casa? E tem as novas estradas sendo construídas, reformadas, remendadas, os portos e aeroportos sendo ampliados.
Cuidados com o meio ambiente, antes que ele se transforme em 1/4 ambiente.
Maravilha, o esporte sendo levado a sério, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e a cachoeira não parando de jorrar dinheiro dos seus impostos.
O seu bolso cada vez mais pesado e o destino do dinheiro de seu imposto é um tiro no escuro, ninguém sabe para onde vai, embora alguns saibam muito bem.
Saúde quebrada, educação mal educada, segurança insegura e por aí vai. Continuamos pagando impostos e retorno que é bom, nada.

quinta-feira, 3 de março de 2016

NATAÇÃO: TRADIÇÃO EM PORTO BELO




Cadê a tenda? o dia promete.Céu azul, o mar ainda tranquilo e nem aí do que viria pela frente. O pessoal chegando, um café engolido rapidamente, 6 da matina, muito trabalho os aguardando, caixas e mais caixas sendo carregadas e o Chico da Fesporte resmungando, cade a tenda?
Finalmente , a tenda é montada, mas a agitação é enorme e mãos ‘a obra.O podium sendo preparado, os patrocinadores preparando seus produtos,e o som, onde vai o som, alguém pergunta e o Fabrício do som tranquiliza a todos, ajeitando as caixas debaixo do jambolão, testando os microfones, tudo certo.
A equipe de resgate na água com seus jets ski, prontos para o trabalho, os caiaqueiros a postos e os atletas chegando, confirmando suas inscrições, pegando seus kits e encaminhando-se para o pier, onde os parceiros pescadores fariam o transporte até a Ilha de Porto Belo, local da largada.
O Lucio no microfone, falando o tempo todo, descrevendo as maravilhas  de Porto Belo, do sucesso dessa prova, divulgando os apoiadores. O Marcelo Amim e o parceiro de longa data,  Marcelão, providenciando os últimos detalhes, a equipe da Fundação de Esportes deixando tudo pronto, muitas frutas e água para a chegada dos nadadores.
Um corre corre pra lá e pra cá, o mar, até então tranquilo, agita-se com as braçadas firmes dos atletas que dão a largada de mais uma Travessia Ilha de Porto Belo.
Quem diria que essa prova que nasceu em 1993, com apenas 16 bravos nadadores, se transformaria em um evento que faz parte do calendário brasileiro, com a participação de atletas olímpicos, atletas de ponta, de várias regiões do país, atletas que praticam a natação, formando um colorido maravilhoso nas águas da praia de Porto Belo.
Durante todos esses anos, desde  a primeira travessia, quero agradecer e prestar uma homenagem a todos que, de alguma maneira, colaboraram para o sucesso desse evento, tornando possível, o sonho de um apaixonado por esportes.
Quero parabenizar os parceiros e batalhadores Teco, Ginho, Ricardo e Jonatha, juntamente com suas equipes de trabalho, que colaboraram para o desenvolvimento do nosso esporte.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

TAKRAW E CHINLONE – CHUTE NO BAMBU COM DANÇA


Chame seus amigos do futevolei, do voleibol, o pessoal do futebol e os praticantes de capoeira. Todos juntos numa quadra similar a de voleibol e prontos para o Sepak Takraw, que no idioma malaio significa chutar o bambu.
É um esporte nativo do sudeste asiático, muito popular na Tailândia, Indonésia, Camboja e Malásia, que lembra um pouco de voleibol e futevolei, que, em sua origem, utilizava uma bola de rattam, espécie de bambu, embora atualmente,  seja utilizada uma bola de material sintético. A bola permite que os atletas a toquem pelos seus pés e pela cabeça.
O objetivo é passar a bola por cima da rede, sendo permitidos até tres toques por equipe, sendo que um mesmo atleta pode executar. O bloqueio é válido desde que mãos e braços não toquem na bola e o jogador não toque na rede.
E se você pensa que não tem brasileiro na áreae chutando firme o bambu, saiba que somos tri campeões nessa modalidade.
Outro esporte exótico e também muito popular no sudeste asiático é o Chinlone, onde a dança tem papel essencial. Embora não tenha caráter competitivo, pois a finalidade não é fazer gols ou pontos para sua equipe, os seus praticantes tem que ter uma habilidade fora de série, buscando apresentar uma dança que encha os olhos do público.
Os jogadores podem utilizar os pés , os joelhos e a cabeça, passando uma bola entre eles e tendo que rodar o tempo todo em círculos.
Um dos jogadores, o solista, segue para o centro do círculo, onde irá apresentar dança com diferentes movimentos que lembram golpes de artes marciais,enquanto os demais jogadores seguem passando a bola entre eles, num gira gira sem parar. Sempre que a bola cai no chão, o jogo é interrompido, sendo rapidamente, reiniciado.
O Chinlone é praticado há 1500 anos, com sua origem na corte da antiga Birmânia e seus praticantes são verdadeiros mestres , com habilidade acima da média em não deixar  cair a bola no chão, assim como pela maneira como executa os movimentos de dança.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

JUSTIÇA SOCIAL ENTRA EM CAMPO

             

Justiça Social. Desejo de muitos e presente para poucos. E o jogo não é moleza. Tem a turma que só leva em banho Maria, toca a bola de lá pra cá, dribla um, dois, toca de lado novamente e quando chega na cara do gol, dá um chutão por cima da trave.
Não querem ganhar, pois se continuar do jeito que está, melhor ainda, afinal, mesmo que o gol não saia e percam o jogo, a história é a sempre a mesma, ganham de alguma forma.
Pode ser você sozinho, logo aparece um que acredita na causa, outros se juntam ao grupo, bola pra frente, buscando mudanças, brigando pelos seus  direitos , seguindo seus deveres e logo serão muitos que irão partilhar das mesmas idéias, entrarão em campo dispostos a ganhar com vontade, desempenhando suas funções com o máximo de eficiência possível, cobrando das autoridades, ações que tenham como objetivo o combate ‘as práticas de corrupção,  de expulsar de campo, aqueles que tentem vencer a qualquer custo.
Educação é fundamental para que os resultados aconteçam, com  a execução de um trabalho de base bem elaborado, bem orientado, onde cada um de nós faça a sua parte, mesmo que , levando muita pancada, caindo e levantando e não desistindo.
O jogo promete ser longo e muito disputado, mas depende de nós alcançarmos um grande resultado por uma sociedade mais justa.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

FUTEBOL DE RUA

Turma, depois da aula, tem pelada no campinho. Não tinha erro e o encontro estava marcado com a molecada. Vai ter futebol.
E nada de muita frescura, essas coisas de regras escritas, todo mundo descalço e a palavra de cada um é que valia. Gritou, é falta, e o jogo era parado. De vez em quando, tinha um ou outro que não aceitava, teimava que não havia sido mão, mas sem chances, a falta era marcada e o jogo rolava solto.
Par ou impar e nada dos dois craques da rua estarem no mesmo time. Era um pra lá e outro pra cá. Quem quer ser goleiro? Então, um pra cada lado. Se não aparecesse nenhuma boa alma pra catar no gol, muitas vezes sobrava pros perebas ou então, combinavam que todos jogariam um pouco no gol.
Time com camisa faz gol na garagem da D. Berta e o time sem camisa vai bombardear o portão da D. Emilia. O dono da bola tinha algumas regalias e sempre dava um jeitinho de cair no melhor time, caso contrário, tinha o perigo dele pegar a bola e se mandar pra casa.
Bola na lateral ou escanteio, “ é nossa” e quem pegasse primeiro, fazia, rapidamente, a cobrança, sem direito a choro.
Deu bicão na bola que foi cair na casa daquele cara chato, tem que ir buscar. E aquele grito que ecoava na vizinhança, uma entrada dura na canela, quebrou, não quebrou. Falta garantida no berro.
Uma vez ou outra, o clima esquentava, um bate boca rolava, início de confusão, mas a turma do deixa disso logo chegava, acalmava e a pelada continuava.
A bola correndo solto, todo mundo suando muito, cansados, a noite chegando.
O jogo tá 8 X 1 pro time sem camisa, as mães chamando pro banho, dando um ultimato, ameaçando que, se não viessem imediatamente, o castigo viria a cavalo.
A regra é clara, como diz o Arnaldo. Quem fizer o primeiro, ganha.

MOSTRA A FAIXA, CAPITÃO



E não tem pra ninguém.Estão vendo essa faixa no meu braço? Eu sou o novo capitão do time. Nem adianta reclamar ou pedir alguma coisa. Não tem conversa e quem manda aqui sou eu, deu pra entender?
Eu escolho os titulares, quem joga aqui e ali, quem vai ficar no banco e sem choro. Reclamou, tá fora. E voces aí no fundo da sala, mais uma gracinha e dou um bom gancho pra todo mundo.
Assim era o capitão. Linha dura, sem diálogo, sem papas na língua e o jogo ia ter início.
O grande capitão, o dono da bola, gritando com todo mundo, fazendo pressão, mandando e desmandando, enquanto o técnico seguia calado no banco de reservas.
O jogo segue, o adversário parte pra cima e num lance perigoso, bola na área, a defesa aberta, eis que surge o grande capitão, todo senhor de si, com o famoso, deixa que eu resolvo sozinho, arma a perna direita, bola meia altura e o canhão sai dos pés dele e vai subindo , subindo, perdendo a força e, descendo, descendo, até que, finalmente, é parada pelo capô do carro do seu Pimenta.
O homem invade o campo, cuspindo fogo, intimidando a molecada, ameaçando que iria chamar a polícia e  reclamar com os pais deles. Queria saber quem tinha sido o autor do “ crime” contra seu carro.
Silêncio total. Ninguém ousa se mexer, um olhando para o outro, sem saber o que fazer. E agora, José? vai sobrar pra todo mundo e pode esquecer as peladas de rua durante um bom tempo.
Mas, peraí, e o bom da boca? o que manda e desmanda, que nunca escuta ninguém e decide sozinho, fazendo o que bem entende?

E o coro é geral. Mostra a faixa, capitão, que o seu Pimenta quer ver.