quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O BANCO





Um dia desses, um amigo meu, o Fernandinho foi convidado, quer dizer, intimado a acompanhar sua namorada Deise a um shopping.
E lá foram eles, estacionamento lotado, mas conseguiram uma vaga, embora distante umas quatro quadras do local do crime. Pronto! Carro estacionado e vamos lá, mas antes, Fernandinho testa as portas, todas fechadas, dá umas três voltas ao redor do carro e, finalmente, despede-se do amigo querido e sente um puxão no braço; era a Deise arrastando-o para o calabouço.
Por um momento achou que estivesse na saída de um Palmeiras e Corinthians, lotado no Pacaembu... ooooolha o sanduiche de mortandela, chooocolaate 6 por 10, policiais pra lá e pra cá, e o bicho chegando mais perto e não deu nem tempo, a Deise já havia me abandonado por um monte de lojas com tudo quanto é tipo de produtos, bijuterias, o vestido da novela, a sandália que não dá calo, blusas, calças, sutiã, calcinha, e eu, parecendo  estudante atrasado para o vestibular...onde fica o banheiro? É só subir no segundo andar, primeira as direita, disse o guarda. Aperto o passo, subo a escada rolante no galope e banheiro ‘a vista... somente para funcionários. O cara da limpeza, percebendo o desastre que estava por vir, com a maior calma, me diz... no térreo, tem uma placa enorme e eu...AAAAAHHHHHHHHlívio total. Mas o dia estava apenas começando.
Deise propõe um café, aceito de bate e pronto. Café com leite, suco, pãozinho francês quentinho, queijo, presunto, mamão, abacaxi, outro suquinho pra rebater e, bom... pelo menos agora , o Fernandinho já sabia onde ficava o banheiro.
E sobe elevador, desce escada, dá a volta no andar e a Deise na peregrinação pelas lojas. Resolve sentar um pouco, caminha em direção a um banco para dar uma relaxada. Só faltou um aviso no desgraçado do banco. Favor não permanecer sentado por mais de um minuto. Banquinho sem vergonha, duro, sem encosto e joga a perna pra frente, o braço pro lado, dobra a perna, olha pro chão, vê as horas passando e nada da Deise aparecer. Procurei por todos os cantos a assinatura do designer do tal banco, mas nenhuma pista do criminoso.
Passados 21 minutos e 36 segundos, sim, porque só mesmo contando os segundos e minutos para tentar esquecer que estava sentado no banco, finalmente, a Deise reapareceu cercada de sacolas por todos os lados. Fernandinho, meu amor, pega um carrinho para guardar essas comprinhas? Mas a causa era nobre, pois Fernandinho poderia esticar as pernas.
Carrinho na mão, sacolas guardadas e a inevitável pergunta de um idiota: já podemos ir embora?
E a cacetada da resposta: Amor, vou só dar mais uma olhadinha naquela outra loja, mas é rapidinho. Por que não lê alguma coisa, sentado no banco?








segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA NO PÍER

                               
O Píer de Porto Belo está pronto para receber os passageiros dos transatlânticos, proporcionando, dessa maneira, melhores condições de acessibilidade e conforto aos nossos visitantes.
Mas, você aí, morador de Porto Belo ou, até mesmo, os turistas que chegam para conhecer essa maravilhosa baía de Porto Belo. Aproveite para dar uma boa caminhada, aprimorar sua forma física ou retomá-la, como é o meu caso.
Pode ser logo de manhã, no final de tarde, escolha o melhor horário, coloque seu par de tênis adequado para caminhada ou corrida, desfrute do CALÇADÃO DO JAMBOLÃO, dê uma boa alongada e pés ‘a obra.
Qual o percurso escolhido? A maré está alta, a faixa de areia está com o solo um pouco inclinado, fatores que podem prejudicar a atividade física. Outra opção seria praticar pela avenida, mas com o trânsito, nas proximidades do verão, já ficando mais intenso, melhor não. Tentar as ruas mais afastadas pode ser, mas prepare-se com os obstáculos que terá pela frente, o que pode provocar algumas lesões.
Pois o Píer de Porto Belo é uma ótima alternativa e, de quebra, tem o CALÇADÃO DO JAMBOLÃO como parceiro nessa atividade. São 185m de extensão, com um bom tipo de solo, praticamente plano, com exceção do início, que tem uma leve inclinação, sem carros para atrapalhar e...com uma vista maravilhosa de nossa baía, com a ilha ‘a frente.
Após uma caminhada até a Pioneira, parei em frente ao Píer e fui em frente. Comecei devagar, um pouco andando e um pouco correndo; foram seis voltas, perfazendo um total de 1110m e, aos poucos, vou aumentando a intensidade.
Quando estiver caminhando e estiver por perto, experimente, pois o Píer não é somente turismo...também é SAÚDE.

PROJETO VOLEIBOL: KID E ÂNGELO SACANDO PARA O FUTURO



O povo chegando, as autoridades indo e vindo de acordo com suas prioridades, o tempo não ajudando muito, a chuva caindo, guardas chuva desfilando pelo  local, fotos e mais fotos e, logo, logo, o Píer de Porto Belo iria ser inaugurado, assim que um dos pais dele chegasse.
Enquanto isso, o jeito era jogar conversa fora e observando os que transitavam por lá. Candidatos a candidato querendo entrar no  Guiness, livro dos recordes...quem deu mais apertos de mão, quem deu mais abraços, quem deu mais voltas pelo espaço, quem mais carregou no colo as crianças, quem mais falou: claro que tô me lembrando de você!!!!
Estou lá quietinho, embaixo de uma tenda, junto com meu sogro e mais um pessoal, nos abrigando da insistente  chuva e um toque no ombro, me chama para a conversa. Era o Clóvis Ferreira de Oliveira Junior, ex-aluno e, conversa vai, conversa vem, ele aponta para um cara grandão que estava atrás do palanque.
É o Kid, Vado. E me convida para bater um papo com ele. Alguém pode pensar...o cara deve ser um mala, mascarado, sabe como é, ex-jogador da Seleção, campeão olímpico. Que nada!! Sujeito boa gente, bom de papo e eu que quase não gosto de esportes, fui logo perguntando sobre o projeto de voleibol que está sendo implantado em  Porto Belo.
O Kid está nessa empreitada junto com o Professor Ângelo e, segundo ele, a ideia é construir quadras esportivas, onde as crianças terão a oportunidade de ter uma iniciação na prática do voleibol, com a parceria da Faculdade Porto das Águas (FAPAG) e Prefeitura Municipal de Porto Belo.
Gilmar Teixeira, o Kid, me adiantou que está sendo feito um credenciamento para que Porto belo seja a sede de treinamentos para os pré-jogos das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro.
Além da importantíssima função social, com as crianças de nosso município sendo beneficiadas, servirá também para que os atletas das equipes que irão participar dos Jogos Olímpicos tenham condições de executar uma perfeita aclimatação, visando a competição.
Fica aqui meu voto de confiança ao Kid e ao prof. Ângelo e me coloco ‘a disposição de poder colaborar com esse projeto, uma brilhante iniciativa, com o esporte sendo o carro chefe.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

AMIGOS DO EDINHO, AMIGOS DO PORTO, VALEU A FESTA!!

AMIGOS DO EDINHO, AMIGOS DO PORTO, VALEU A FESTA!!
E lá estavam os amigos do Edinho, embora eu tenha minhas dúvidas, pois acredito que um ou outro tenha aparecido por lá e não fazia a mínima ideia de quem é esse tal de Edinho.
Eu o conheço faz um tempão e será que ele ainda tá com 13 anos? Ele sabe muito bem por que.
Sempre foi um cara muito prestativo, cheio de contatos, divulgador de festas, fanático por esportes, especialmente o futebol. Quando era mais novo, era muito chato jogando, chiando com todo mundo, xingando o juiz, não concordando com o técnico, mas era raçudo, metido a goleiro, mas jogava na linha.
Há 11 anos teve a iniciativa de reunir seus amigos numa pelada, cada um ajudava como pudesse, e além do futebol, tinha um churrasquinho com uma gelada. Tratava de confeccionar umas camisas para brindar os AMIGOS DO EDINHO.
Saí de casa um pouco atrasado e quando cheguei no campo do Vila Nova, a bola já estava rolando. O churrasco na brasa, cumprimentei o Toninho do Besc que estava conversando com uns amigos e ouço um berro lá do campo...vai pro vestiário, coloca o uniforme e vem pro jogo; o Edinho me intimando.
Enquanto me encaminhava até o vestiário, observava a equipe do Futebol do Porto que foi campeã da Liga do Vale e do outro lado, com camisas verdes, os amigos do Edinho.
No vestiário, brigo com a camisa, mas ganho a batalha e ela, finalmente, entra, fica meio justa, mas entra, vou pro banco de reservas e noto outras camisas justas nos amigos e ‘a beira do gramado, o polivalente técnico Marinho, sem muitas instruções táticas, pois a preocupação era trocar e destrocar, conforme o cansaço dos participantes. E olhe quem vejo chegando...O Rogério e o Xulé, o que?  Com camisas verdes, como que já antevendo o placar de 1 X 0 no dia seguinte. O Ceni tá procurando até agora a bola do Assumpção.
’A espera de uma vaga vai observando o jogo. Caindo pela esquerda, vejo o Biguá, o ex-zagueiro transformado num autêntico ponta escondido, o Edinho lá do outro lado, acreditem, jogando quieto, sem reclamar, sem dar pau. Na zaga do Porto, um dos poucos que mantém a forma física, também... quem já não cansou de cruzar com ele, caminhando pelas ruas de Porto Belo? E não é do Seu Kalil que tô falando. O Tico, grande zagueiro, e, conforme me falou, estava há alguns anos sem bater uma bolinha, daí, explica-se uma ou outra escapada de bola, mas sabe das coisas.
E o Ci, de frases folclóricas, brilhante centro avante nos bons tempos e ainda mostrando habilidade com a bola, mas a barriguinha vai dando o ar de sua graça.
E a genética faz coisa, pois o Brito, tal qual o seu irmão,Tico, continua fininho e, mesmo sem a velocidade de antes, não se cansava de repetir ao filho Caio e quem mais estivesse por perto, do lance onde faz a ginga, olha o goleiro adiantado e com um toque de classe, manda a bola que passa raspando na trave. Vê se aprende com pai, Caio.
Tem o presidente, claro!!! Presidente do Porto, Janílson, cabeça de área brigador, mas agora mais recuado, na zaga, diz pra todo mundo ouvir...assim fica fácil, moleza jogar paradinho, só indo na boa, um chutão quando a coisa aperta, dá pra jogar até os cem anos.
Não poderia deixar de comentar sobre um jogador que mesmo com um enorme derrame na coxa, mostrou uma certa habilidade na perna esquerda, mas como jogador, é um excelente jornalista. Valeu, André.
Fim de jogo, o placar pouco importava, a turma do pagode chegando, com o Zeca ‘a frente, o churrasco... churrasco?? pão com linguiça, mas muito gostoso e valeu a confraternização do pessoal.
Parabéns pela iniciativa do Edinho e a todos que colaboraram nessa festa do esporte.




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ANO LETIVO DOS MANEZINHOS DA ILHA:



Estamos na reta final do ano letivo, uma boa olhada no boletim escolar e para alguns, as notas mostram que a coisa tá brava. Tem aluno no desespero, pois nem um 10 consegue salvá-lo e adeus viagem de férias para a praia.
Enquanto alguns levaram na flauta, só querendo divertir-se, levando broncas e fazendo de conta que escutavam, mas nem aí, outros capricharam o ano inteiro, sempre com disciplina e determinação. Pois é hora de pensar nos erros cometidos para evitar novos fracassos. Certo que é um assunto delicado, pois se trata de um investimento que não obteve rendimento ou então algo vai mal à relação familiar.
Traz ‘a tona um sentimento de vergonha, mas não é o fim do mundo por não ter alcançado o êxito de seus colegas. Durante o ano deve haver sempre o incentivo, buscando alternativas para evitar a reprovação.  Uma maior dedicação e mudar tudo se precisam for; união e consenso, permitindo que todos revejam seus valores.
Toda a festança que aconteceu no ano passado pelos lados da Ressacada, euforia geral, a garantia de poder retornar para uma classe mais selecionada, empurrando pra frente os problemas que eram visíveis, a demora em adaptação que se fazia necessária, embora o nível técnico não fosse dos melhores, os ajustes obrigatórios, mas o Manezinho do Avaí relaxou e dançou.
Tem muito trabalho pela frente, renovação do elenco, mudança de comissão técnica, enfim, há que se planejar, repensar, buscar bons parceiros... porque a vida não vai ser nada fácil em 2012.
Enquanto isso, lá no Estreito, os caminhos estão largos e o Manezinho do Figueirense fez direitinho o dever de casa, sempre concentrado, com um trabalho sério e consistente e, com méritos, foi aprovado, deixando pra trás outros que prometiam muito e que muito pouco fizeram

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

VAI UM CAFEZINHO AÍ?

Em 1932, os JOGOS OLÍMPICOS foram realizados em Los Angeles, nos Estados Unidos. Três anos antes, em 29, com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, o mundo enfrentava uma grande crise financeira e a competição olímpica sentiu isso na pele, apesar de todo esforço do comitê organizador.
Los Angeles já havia tentado por duas vezes sediar a competição e, finalmente foi escolhida, embora, apenas 37 países se fizeram presentes, num total de 1332 atletas, disputando 16 modalidades e, mesmo assim, o nível técnico foi alto, com 16 recordes mundiais sendo superados. Foi a partir daí que os atletas passaram a receber suas medalhas no alto do pódio, com as bandeiras sendo hasteadas durante a premiação.
Além disso, foram utilizados excelentes sistemas de cronometragem e fotografia eletrônica, bem como, pela primeira vez foi planejada uma Vila Olímpica, com toda uma infraestrutura, dotada de hospitais, refeitórios, ginásios para os treinamentos, correios, entre outros órgãos e com duas emissoras de rádio transmitindo as competições.
No Brasil, o esporte estava no final de uma lista de prioridades, porém, o recém-empossado Presidente Getúlio Vargas ofereceu um meio de transporte para que a CBD (Confederação Brasileira de Desportos) pudesse levar sua delegação.
E o navio Itaquicê zarpou do Porto do Rio de Janeiro com 375 pessoas, embora apenas 82 fossem atletas e o restante eram  dirigentes, treinadores e os já tradicionais bicões.Além dos passageiros, também embarcaram 55 mil sacas de café e a condição imposta por Vargas era que os atletas vendessem nosso rico café nos portos, durante o percurso até Los Angeles, para que pagassem suas passagens.
Tarefa fácil, certo?  Afinal o café era o porta bandeira da economia brasileira e não seria difícil vende-lo. Nada disso, pois a crise batia de frente em todos os mercados e o nosso produto não fugia ‘a regra.
Quando desembarcaram no Porto do Panamá, os porões do navio atulhados de café e os nossos atletas com os bolsos vazios. Para piorar a situação, teriam que pagar um pedágio para cruzarem o Canal do Panamá, taxa essa que só isentava, caso fosse um navio militar. E entra o jeitinho brasileiro, onde são instalados dois canhões no convés, mas foi um fiasco. A fiscalização estranhou que a alegre tripulação não tinha um fardamento militar e nem tampouco armas a bordo. Após quatro dias de espera  no porto, a  verba chegou do Rio de Janeiro, sendo então, liberados.
Um mês navegando, chegam a Los Angeles e outra surpresa... para cada pessoa que desembarcasse, seria cobrado 1 dólar. Como a venda do café não obteve bons resultados, apenas 45 dos 82 atletas puderam pisar em terra firme. Outros 13 atletas bancaram do próprio bolso e foram liberados.
O restante permaneceu no navio, que rumou para o Porto de São Francisco, onde o desembarque era gratuito, embora tivessem que viajar por terra até Los Angeles, mas em razão da longa distância, acabaram desistindo e retornaram para casa.
Adalberto Cardoso, corredor paulista não desistiu e foi até Los Angeles, correndo, caminhando, pegando carona durante dois dias para percorrer os 550 km que separam as duas cidades.
Chegou exausto, instantes antes de sua prova, os 10 mil metros e só teve tempo para calçar suas sapatilhas, colocar o uniforme, aquecer-se rapidamente e alinhar-se para a largada.
Chegou à última colocação, porém o público presente no estádio teve conhecimento de todas as dificuldades para estar presente e o aplaudiu de pé.
Tivemos um destaque com a participação da primeira mulher sul americana em uma Olimpíada, a nossa jovem nadadora, com apenas 17 anos, Maria Lenk, que disputou as provas de 100m livre, 100m costas e os 200m peito.
Não conseguimos nenhuma medalha e no retorno ao Brasil, a delegação desembarcou no Rio de Janeiro e, embora soubessem que não haveria nenhuma recepção de gala, não poderiam imaginar o que lhes aguardava.
Ainda durante a viagem de ida, teve início em julho, o conflito armado que resultaria na Revolução Constitucionalista. Como boa parte da delegação era composta por atletas paulistas, o desembarque no Rio de Janeiro, então capital federal, poderia ser perigoso. Ficou decidido que eles embarcariam num cargueiro que os deixaria em Ilhabela com segurança e seguiriam a pé até a cidade de São Paulo.
Passados 80 anos dessa odisseia brasileira, podemos constatar que mesmo avançando em muitos aspectos, os nossos atletas são heróis, representando nosso país e nos enchendo de orgulho

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PAÍS DO FUTEBOL ????



Tá certo que o futebol é a maior paixão nacional, é o esporte que mais aparece na mídia e tem os maiores patrocínios de publicidade, mas... o nosso brilhante futebol brasileiro conquistou seu último título importante na Copa do Mundo de 2002. Desde então, tem passado em branco, com campanhas medíocres e o tão falado e comentado HEXA, passou longe na Alemanha em 2006 e na África do Sul em 2010. Mas na nossa casa, em 2014, ele virá. Será?? Enquanto isso, nesse mesmo período, o país do futebol foi dando espaço para outros esportes.
Na Ginástica Artística, tivemos Daiane dos Santos, campeã mundial de solo em 2004 e o bicampeão mundial na prova de solo em 2005 e 2007, Diego Hipólito, um dos principais nomes no cenário mundial nessa modalidade.
E o voleibol, então... é o esporte coletivo que mais conquistou títulos na última década,com o Brasil sendo reconhecido como uma grande potência mundial, tanto no masculino como no feminino.
As meninas do Brasil, sob o comando do técnico José Roberto Guimarães, conquistaram nove títulos no Grand Prix, em 94, 96, 98, 2004, 2005, 2006, 2008 e 2009 e são as atuais campeãs olímpicas, com o ouro em Pequim- 2008.
No masculino, tendo à frente o competente e vencedor técnico Bernardinho, que conseguiu, mesmo com uma constante renovação da Seleção e mudança de atletas, permanecerem no topo do ranking mundial, sempre em alto nível.
Na década de 80, o voleibol deu seus primeiros passos e a nossa famosa geração de prata, vice-campeã olímpica em 84 e 88, começou a forçar o saque, aprimorar a defesa e com ataques fulminantes chegou ao ouro olímpico em Barcelona-92 e no ano seguinte conquista pela primeira vez a LIGA MUNDIAL
A partir de 2001, nossos adversários tinham pela frente uma equipe fora de série, com cortadas indefensáveis, aces demolidores, bloqueios desconcertantes, saques mágicos... e alcança a marca nove títulos na LIGA MUNDIAL, superando a até então, imbatível equipe italiana.E sem contar os 3 títulos no Campeonato mundial, em 2002, 2006 e 2010, além do bi campeonato olímpico em 2004, na Grécia.
O atual Campeonato Brasileiro está equilibradíssimo e faltando poucas rodadas para o final, não dá pra arriscar quem será o campeão, mas tem como afirmar que as equipes estão num nível técnico como nunca vimos antes, ou será que já vimos isso antes, mas sempre achamos que o futebol brasileiro é o melhor do mundo...e relembramos de Pelé, Rivelino, Romário, Rivaldo...já faz tempo que nome não ganha jogo...tem que jogar bola.
Alerta ligado para os nossos amadores dirigentes, embora sejam grandes profissionais na hora de fechar contratos milionários de publicidade em nome de nossa ?? Seleção.
E que fiquem espertos o Mano ou quem vier no lugar dele, bem como nossos jogadores, tem que treinar e jogar bola, senão voltamos mais cedo pra casa... Ops!!!!!! já estamos em casa.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A MARCA DA SUPERAÇÃO

Em 1983 foi julgado pelo assassinato de uma senhora quando essa retornava de um bingo e, embora não tenham encontrado provas contra ele, foi preso e condenado.
Em 1990, num novo julgamento, recebeu uma oferta: caso aceitasse confessar o crime, teria a tão sonhada liberdade. Mas rejeitou a proposta e, novamente foi condenado.
Na prisão, o esporte foi a sua salvação, após uma infância onde convivia com uma família violenta e começou a praticar boxe no projeto “A Inocência”.
Em 2009, o tenente responsável pelas investigações do seu caso, finalmente conseguiu sua liberdade. Era o momento para dar a volta por cima.
Com 52 anos, Dewey Bozella, após passar 26 anos em várias prisões, realizou sua primeira e única luta de boxe. Não buscava uma carreira profissional, apenas era uma decisão pessoal e uma maneira de declarar ‘as pessoas que nunca devem desistir de seus sonhos.
No ano passado, por sua coragem e determinação, recebeu o prêmio Arthur Ashe, mérito que já foi entregue para figuras históricas como a lenda do boxe, Muhammad Ali e o líder Nelson Mandela.
“Uma declaração dele sintetiza esse ser humano fora de série”. Não deixe o medo determinar quem você é e não deixe o lugar de onde vem, determinar aonde quer chegar”

O GUERREIRO DO MARASIL


Desde os tempos de escola eu já observava atentamente e, mesmo não sendo nenhum vidente, via naquele moleque mirrado e elétrico, um guerreiro da bola. O garoto cresceu, embora continuasse mirrado e elétrico e o amor pela bola a cada dia ficava mais forte, amigos inseparáveis, sem dúvida.
Vestindo a camisa do Vila Nova foi sempre respeitado por seus companheiros e, posteriormente, representando Porto Belo na equipe de futsal e a equipe do Marasil, mostrava toda sua garra e sua eterna vontade de vencer.
Consciente de não possuir um toque requintado no trato da bola, sua companheira, compensa com sobras na busca incessante dessa, onde o pensamento não é chegar junto com o adversário, mas sim chegar primeiro, vencer a jogada e sempre pronto para a próxima dividida, não importa o quanto difícil isto pareça, pois é nesse instante que ele se agiganta, ultrapassando barreiras supostamente intransponíveis.
VALEU SARACURA!!!! VALEU JANILSON!!!

Esse texto foi escrito em agosto de 1989 e foi publicado no Litoral Portobelense, um jornal que era editado em Porto Belo e região.
Na época, Janilson tinha 20 e poucos anos, fanático por futebol e, passados 22 anos, o espírito guerreiro permanece com ele.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

VAI UMA CESTA BÁSICA AÍ?

A Inglaterra classificou-se para a próxima fase da EUROCOPA, competição continental entre os países europeus, que será realizada em 2012.
E não teve choro. Wayne Rooney, astro do futebol inglês está fora dos três jogos dessa fase, pois foi expulso na partida contra a Seleção de Montenegro, sendo punido pelo Comitê de Disciplina da UEFA, órgão que dirige o futebol europeu.
Rooney recebeu o cartão vermelho após um chute no jogador montenegrino e só poderá reforçar a Inglaterra caso consiga classificar-se para as quartas de final.
Já no Brasil, o papo é outro. Há o salvador “EFEITO SUSPENSIVO”.
O juiz define a sentença, decide o processo e o assunto em questão passa a ser da sociedade. Daí, pode acontecer uma apelação e caso alguém “não goste” do que foi decidido, o processo retorna para o Tribunal, até que uma nova decisão seja decretada.E então, o que o primeiro juiz decidiu, terá ou não, um efeito imediato?
Eis que surge, todo poderoso!!! O EFEITO SUSPENSIVO, que, como diz o nome, suspende os efeitos da sentença proferida, até uma nova decisão.
Com Rooney não teve jeito, está suspenso, não poderá jogar e ponto final, Nada de efeito suspensivo.
E o Aírton, jogador do Flamengo, suspenso quatro jogos, após agredir Souza, do Fluminense, cumpriu dois jogos e foi liberado para jogar, até que o Tribunal decida, sabem-se lá quando.
O departamento de futebol do São Paulo foi rápido ao gatilho e obteve o efeito suspensivo para que Carlinhos Paraíba, expulso no clássico contra o Santos e suspenso por dois jogos, jogasse contra o Ceará. Cumpriu um jogo e vai pro jogo.
O efeito suspensivo não está presente somente nos grandes clubes. No clássico gaúcho de Pelotas, Brasil X Pelotas, o jogador Fernando Cardozo, do Pelotas, expulso na partida anterior, talvez consiga atuar nessa partida e para isso, a diretoria do clube já colocou as manguinhas de fora.
E tem a dobradinha de técnico e jogador. O técnico Cuca e o zagueiro Leonardo Silva do Atlético Mineiro, que haviam sido expulsos na partida contra o São Paulo, conseguiram o efeito suspensivo para atuarem contra o Internacional, até que um outro julgamento, ainda sem data, decida uma nova sentença.
E se a coisa complicar, sem problemas... vai lá, entrega umas cestas básicas e ta liberado pra jogar.
Alguém aí se habilita para mandar umas cestas básicas pro Rooney?

domingo, 9 de outubro de 2011

BURUNDANGA

Tá melhor? O que? Quem sou eu? onde estou, é tudo tão estranho; tava parecendo o Professor Guimarães, personagem do genial Golias.
Mas era sério. A enfermeira coloca mais um travesseiro sob o meu corpo, ergue a cama mais um pouco e me dá um copo d’água com um comprimido. Parecia que um elefante equilibrava-se na minha cabeça.
E não se lembrava de nada. A burundanga te atacou. Burundanga???
O meu celular ficou sem bateria e como tinha que telefonar urgentemente para o trabalho, parei no orelhão mais próximo, no centro da cidade. Enquanto digitava o número, um senhor aparentando uns 40 anos, com o braço direito engessado, para ‘a minha frente e pede, com educação, se eu poderia anotar um número para ele, pois com o braço imobilizado, não tinha como fazer isso sozinho.
Passou-me uma caneta e um pedaço de papel. Anotei o tal número, devolvi ao senhor e, sem mais, nem menos, minhas pernas cambalearam, uma tontura tomou conta de mim e pensei... vou desmaiar.
A enfermeira estende a mão, coloca o comprimido na minha boca, eu ainda zonzo e o doutor falando. Essa burundanga não é fácil e quando pega é pra valer.
Segundo ele, tive sorte, pois se eu tivesse ficado mais tempo com o “inocente” papel na mão, o botão OFF poderia ser acionado e eu sendo desligado do mundo.O doutor me explicou que a burundanga ou escopolamina é uma poderosa droga, também usada na medicina, porém, se cair nas mãos de criminosos, torna-se uma arma letal e suas vítimas ficam completamente indefesas.
Que o espírito dos escoteiros esteja presente e nos deixem sempre alertas.

sábado, 8 de outubro de 2011

ÁGUA MILAGROSA

6 da tarde e um trânsito daqueles na Marginal. Meu carro deve ter andado uns 20 m em uma hora e meia. O ar condicionado pifado, vidros abertos, um bafo quente e o suor escorrendo por todos os lados.
Tô salvo!uma mulher com jeito de menina me oferece uma garrafa d’água...são 2 reais, moço, compra pra ajudar. Pago com duas moedas e devoro o precioso líquido numa só golada.
Água milagrosa! A fila, ufa! começa a andar e eu aliviado com a sede, mas uma leve tontura toma conta de mim. Só podia ser aquele tempo todo parado, mas mesmo assim, resolvo parar o carro pra dar uma respirada.
Uma alma bondosa que vinha de moto, logo atrás de mim, percebendo meu mal estar, para também para prestar socorro.
SOCOOOORROOOOO! TÔ SALVO?  ÁGUA MILAGROSA? Pois sim... a moça da água e o cara da moto.
Cadê meus documentos? cadê minha carteira?? Cadê meu carro???
Sede, eu??? Nem um pouco.

A TURMA DO TTI 7

 A TURMA DO TTI 7
O valor das coisas não está no tempo que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Esta frase de Fernando Pessoa retrata o momento pelo qual estamos passando; um período em que estudamos, brincamos, aprendemos e sorrimos. Momentos que permanecerão em nossas vidas. Cativamos e fomos cativados.
Aprendemos a ter responsabilidades com nossas palavras e com nossas atitudes. Tivemos a oportunidade de conviver com pessoas diferentes, alguns questionadores, outros pela capacidade de expressão e liderança. E aqueles que primaram pela organização e pontualidade, ou então exemplos de dedicação e persistência e também os que buscavam alegrar e motivar os amigos.
E Nossos mestres! O marcos, com contas e mais contas, sempre buscando um resultado positivo para todos nós. A Kátia, espalhando projetos pela mesa e, com muita paciência, nos auxiliando na construção de alicerces de nossa futura atividade. O Márcio, conhecedor profundo do Código Civil, onde, para cada situação, sempre teremos parágrafos e parágrafos, que justifiquem, proíbam ou permitam, mas, mais adiante a gente poderá falar sobre isso.
E o pequeno grande homem, gremista sofredor, pegador no pé da supremacia verde. Dario, pode ter certeza, além de passar com maestria, seus ensinamentos de uma maneira descontraída, você foi um grande companheiro nosso.
E o mestre de cerimônias, Danilo, grande profissional, grande contador de causos, frases de efeito, amigão do peito. É ou não é? É!!!!
Todos grandes profissionais que aprendemos a respeitar como mestres e como amigos.
Quando os alicerces que construímos chegam próximos das nuvens, o tempo se fecha e a busca pelo sonho parece não ter fim e é nesse momento que nos sentimos recomeçando a escalada. No período m que estivemos juntos, escalamos e edificamos essas colunas e hoje, uma etapa chega ao fim e um novo começo surge ‘a nossa frente, nos desafiando.
Sentiremos saudades do percurso, da dinâmica do aprendizado e de nosso crescimento pessoal. O que fazer daqui para a frente? Devemos enfrentar novos desafios com sabedoria, beleza e força.
Todo esse processo evolutivo nos chama para a reflexão, porque o desafio é permanente; e como podemos contribuir para que nossa profissão se torne mais respeitada? A resposta para esses questionamentos se resume a uma palavra: Ética.não basta apenas ser correto. É preciso estar em constante aprimoramento para garantir o crescimento da profissão de corretor.
Atuaremos em nossa vida prática como agentes de mudanças e nada deverá desviar-nos dos valores sociais de nosso trabalho.
Hoje nossos alicerces encontram-se nas nuvens. É hora de tomar posse do que é nosso e que essa cerimônia não represente a despedida em nossas vidas e sim, a reafirmação de um alto grau de comprometimento que temos conosco e para com a sociedade.
Que Deus abençoe a todos.

PAN AMERICANOS EM GUADALARAJA


 1942. Esse seria o ano em que seriam disputados os primeiros Jogos Pan Americanos, porém os conflitos da Segunda Guerra Mundial, adiaram em nove anos e a primeira edição dos Jogos foram realizados na Argentina, na capital Buenos Aires, em 1951.
Desde o início foram respeitados os protocolos dos Jogos Olímpicos, com o tradicional desfile de abertura das delegações, a tocha, o juramento dos atletas, bem como a cerimônia de encerramento.
Com um público de 100 mil, as delegações de 21 países, num total de 2513 atletas, fizeram a abertura em 25 de fevereiro de 1951. Já nessa época, a cartolagem brasileira fazia das suas e o número de dirigentes foi superior aos 179 atletas que representaram o país em 18 modalidades esportivas.
O Brasil obteve o quinto lugar na classificação geral, com destaques para a natação com Tetsuo Okamoto, ouro nos 400m e 1500m e com Ademar Ferreira da Silva, ouro no salto triplo e que viria a conquistar o bi-olímpico em 52, em Hensinque, na Finlândia e 56, em Melbourne, na Austrália.
Guadalajara, capital do Jalisco, no México, será a sede dos 14 Jogos Pan Americanos e passa por um processo de transformação urbana que, com certeza, proporcionará importantes mudanças sociais e econômicas.
Teremos nove modalidades que serão realizadas em outras cidades. Em Guzman, que é um pólo de desenvolvimento industrial, comercial e turístico, sendo reconhecida por suas belezas naturais, receberá os atletas do remo e da canoagem.
Em Lago de Moreno, cidade recheada de monumentos históricos, poderá fazer a história dos atletas nas modalidades de beisebol e softbol.
O ciclismo e o mountain-bike terá como sub-sede, Tapalpa, que oferece muitas opções turísticas e reconhecidas por sua arquitetura e pela exuberante natureza.
Em Puerto Vallarta, onde a serra, os rios e o oceano encontram-se, estarão em jogo as medalhas do voleibol de praia, vela, triatlo e maratona aquática.
No período entre 13 e 30 de outubro, o Brasil tentará superar seu melhor desempenho, obtida em 2007, no Rio de janeiro, quando conquistou 52 medalhas de ouro, 40 de prata e 654 de bronze.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

TÁ RESOLVIDO!!!

E o papo rolava numa roda de amigos ,no pré jogo de domingo à tarde. No canto da mesa, vem o palpite... tem mais é que seguir algumas regras onde todo mundo tem que fazer a sua parte. O Mané, em pé no balcão esbraveja e não quer nem saber; o jeito é baixar o cacete, sem prevenção, sem nada. Aprontou, tem que apanhar mesmo.
O dono do boteco, que já foi coroinha nos tempos de moleque, não concorda. Cadê os direitos humanos? Acha que todos têm direito a uma re-inclusão no convívio com a sociedade.
Quietinho, sentado na cadeira, olhos e ouvidos fixos nos comentários do Galvão e Cia., reclama do barulho e diz que tem uma solução simples pra toda essa bagunça.
O delegado manda prender toda a população da cidade e assim, os ladrões não vão ter ninguém para assaltar e quer saber? Todo mundo de bico calado que vai começar o jogo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SELEÇÃO: TÔ FORA!!!!!


Vá entender! Como diria Tim Maia, me dê motivos. Em 86, durante a preparação para a Copa do México, o rubro negro Leandro, considerado por muitos como um dos melhores laterais do futebol brasileiro, decidiu abandonar a Seleção.
Na noite anterior, já havia abandonado a concentração, junto com o ponta direita Renato, a fim de conhecerem a noite de Belo Horizonte. Não teve jeito, Renato foi cortado e Leandro, solidário com o companheiro, recusou-se a participar daquela Copa.
Serginho, lateral que surgiu no São Paulo e fez sucesso no Milan, alegando uma contusão, pediu dispensa em 2002 para um jogo amistoso. Não só deixou de conquistar o penta, como teve uma dispensa definitiva da Seleção, não sendo nunca mais convocado.
Leonardo, em 99, renunciou a Seleção comandada por Luxemburgo, insinuando não estar de acordo com a filosofia do técnico.
O volante mauro Silva, tetra em 94, desertou da Seleção, não aceitando ir para a Copa América, em 99 na Colômbia, pois era contra a realização do torneio naquele país, que enfrentava sérios problemas de violência.
E agora vem o Mario Fernandes... quem????, ainda se firmando na equipe do Grêmio, com idade para participar dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, e recusando-se  a se juntar ao grupo que enfrentou a Argentina, no Super Clássico das  Américas, alegando problemas  pessoais.
Sr. Julio Botelho. Os mais jovens não devem fazer a mínima idéia de quem seja. Ou simplesmente, Julinho.
Começou na base do Corinthians e com 19 anos foi para o Juventus da Mooca e de lá, transferiu-se para a Portuguesa e com suas brilhantes atuações, foi chamado para a Copa de54, na Suíça.
No ano seguinte, a equipe italiana da Fiorentina comprou seu passe e no mesmo ano, conquistou o título italiano e Julinho transformou-se em ídolo.
Com desejo de retornar ao Brasil, somente foi liberado m 59, sendo contratado pelo Palmeiras e tornando-se, da mesma forma, ídolo do  Palestra.
Mas vamos ao que interessa. Abandonos, recusas, pedidos de dispensa que não condizem com a honra de representarem nosso país em competições internacionais.
Aproximando-se da data da Copa do Mundo, na Suécia, em 1958, a CBD (Confederação brasileira de Desportos), hoje CBF, havia estabelecido uma regra. Não seria convocado nenhum jogador que atuasse em alguma equipe do exterior. Porém, o presidente na época, João Havelange, abriu uma exceção e enviou um telegrama para Julinho.
Mas não esperava pela reação de Julinho, que declarou: “Nada me emociona mais que jogar pelo meu país, mas não acho justo tirar a vaga de um atleta que atua no Brasil”.
Com a ausência de Julinho, foi convocado para a reserva de Joel, um jogador que tinha as pernas tortas, um tal de Mané Garrincha, um gênio da bola.
O craque Julinho será sempre lembrado por seu talento dentro de campo e pela nobreza fora dele.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

TEM LÍDER NA ÁREA

Filé joga num time que o chefe é um chato. Há cinco anos ele era o terceiro reserva do goleiro. O titular foi vendido para o exterior, seu reserva imediato sofreu uma séria contusão no joelho que o obrigou a abandonar o futebol e o segundo reserva, cansado de esperar por uma vaga no gol, resolveu treinar na linha e hoje é um razoável cabeça de área.
Finalmente, Filé ganhou sua chance, mas o comandante estava sempre pegando no seu pé. De pouco sorrisos, cara de bravo, exigindo, a todo instante, mais e mais trabalho; mesmo quando os resultados positivos aconteciam, queria ainda mais e nada de reconhecer... elogio, nem pensar.
Estilo, deixa que eu falo e você escuta, e ameaçando...se não produzir, já sabe!!! Saudosista, gritava com o grupo que começou limpando o vestiário e cortando a grama do campo, e foi subindo, com muita dedicação até o posto de chefia.
Filé cansou disso, deu um basta e caiu fora. No ano passado foi eleito o melhor goleiro do campeonato. No seu time não tem chefe, mas tem um líder, que sabe o que cada um tem que fazer e que mantém a equipe unida o tempo todo.

sábado, 24 de setembro de 2011

MARATONA: ONTEM E HOJE

Os atletas já estão se preparando para a primeira Maratona Caixa SC, que acontece dia dois de outubro, em Florianópolis e, segundo os organizadores, o percurso foi planejado para ser o mais rápido do país.
Você vai, inscreve-se, calção, camiseta e o velho tênis da pelada do fim de semana. Ôpa!!! uma maratona não começa quando você decide que vai correr. Dormir cedo, acordar cedo, esquecer alguns tipos de alimentos e de bebidas. Treinos e mais treinos e mais treinos, com profissionais especializados, consultar seu médico para assegurar que está tudo Ok.
Você pode até não ter ambições de um alto desempenho, com excelentes tempos, mas quer cruzar a linha de chegada e tornar-se um vencedor, bater no peito e afirmar que completou a prova.
Mas já houve um tempo em que participar de uma maratona era muito complicado. Nos Jogos olímpicos, realizados em St. Louis, nos EUA, em 1904,a prova de maratona foi um caso ‘a parte.
Com uma temperatura de 40 graus, o calor sufocante não assustava, de forma alguma, o “atleta” cubano Felix Carbajal. Trabalhava como carteiro e para poder participar da prova, arrecadou dinheiro nas ruas de Havana, capital de Cuba, porém, após uma visita ao cassino de New Orleans, perdeu toda grana e o jeito foi ir a pé e um pouco de carona até o local da competição e,acreditem , vestindo uma calça comprida, camisas com mangas compridas e um par de sapatos de passeio. Chegando lá, cortou as mangas da camisa e pernas das calças e alinhou-se com os demais competidores.
Um dos favoritos. O americano John London liderou até os 15 km, mas passou mal e abandonou a prova. Carbajal, o carteiro cubano, mesmo parando de vez em quando para bater um papo com o público, assumiu a liderança. Bateu a fome e, não teve dúvidas ao passar em frente a uma macieira; devorou um monte de maçãs, que foram sua desgraça, por estarem verdes. Sentiu-se mal, foi perdendo rendimento, vomitando pelo caminho e, ainda assim, obteve o quarto lugar.
Após mais de três horas, o americano Fred Lorz é o primeiro a cruzar a linha de chegada, aparentando tranqüilidade e nem um pouco de cansaço. Quando já estava recebendo a sua medalha, aparece outro americano, Thomas Hicks, em segundo lugar, alegando que havia tomado a liderança nos 30 km e, a partir daí, ninguém o havia ultrapassado.
Hicks foi declarado vencedor, pois Fred Lorz havia enganado os organizadores da prova, e na altura dos 15 km, abandonou a competição, descansou por um tempo, conseguiu uma carona até o estádio, local da chegada, para pegar suas roupas.
“Esperto” saltou um pouco antes, entrou no estádio, com o público aplaudindo-o ruidosamente. Mas não teve sucesso, admitiu a fraude e foi desclassificado.
O próprio Hicks, vencedor da maratona, estava muito exausto e tomou umas doses de conhaque, dadas por seu treinador, que o ajudaram, sem dúvida, a completar a prova.
Talvez tenha sido a maratona mais bizarra de todos os tempos, embora, cem anos depois, nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, o brasileiro Vanderlei Cordeiro, que liderava a prova, tenha sido agarrado por um maluco padre irlandês.
Mas isso já é uma outra história.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A CASA TÁ CAINDO

Bilé, pescoço pro alto, o Sol na cara, mas os olhos atentos apontando pro céu e pergunta ao Toquinho... é um pássaro? um avião? O Super Homem? Não!!!!  É o UARS. O que? Que bicho é esse?  É um tal de foguete satélite que ta se jogando aqui pro chão e acho melhor a gente se mandar pra baixo da marquise do prédio da NASA, porque ele vem que vem tinindo.Corre Dirma, corre Mano, corre Avaí que a casa ta caindo.

E O BURACO CRESCENDO


Eu entendo minha senhora. Entende o que? Retrucou D. Maria. Já faz 35 dias e a rua onde moro é buraco pra tudo quanto é lado. Eu entendo minha senhora, mas a culpa é da chuva e tem que esperar a terra assentar. E O BURACO CRESCENDO.
E o vizinho, que era só alegria com o carro zero financiado em 60 vezes, ficou uma fera e cliente assíduo das oficinas... é suspensão, os pneus e por aí vai.E O BURACO CRESCENDO.
Um pouco mais adiante, na mesma rua, o asfalto recortado, pois um morador influente, amigo do homem, fez uma ligação de água e O BURACO CRESCENDO.
No sábado de tarde, o Zé vinha de bicicleta, na volta do mercado, desvia daqui, desvia dali, mas o tombaço veio com tudo e O BURACO CRESCENDO.
E não é que os entendidos, numa idéia brilhante, resolveram colocar lombadas nessa rua? E O BURACO DO CÉREBRO CRESCENDO.

domingo, 18 de setembro de 2011

O PODER DA TORCIDA ORGANIZADA

Um conjunto de adeptos de um clube esportivo que seguem uma ordem, com lógica e coerência poderia ser uma definição de torcida organizada.
Embora possa haver exceções, as torcidas organizadas, atualmente, são grupos que só querem mesmo é confronto, brigar com os torcedores rivais, agredirem jogadores e dirigentes, mandando e desmandando e não acontecendo nada.
Em outros países, muitas torcidas se manifestam através de uma cultura de combate, São bandeiras, brasões, cantos que unem os torcedores para um enfrentamento, principalmente, com os principais rivais.
Na Grécia, Turquia, Sérvia, Rússia, entre outros, os clássicos apresentam um grau extremo de violência, fora e dentro de campo. Além da rivalidade esportiva, há questões históricas, religiosas, ideológicas e territoriais que esquentam esses confrontos, onde esses grupos transformam seus clubes em representantes de uma causa, colocando-se como fiéis soldados.
Quando assistimos a jogos que envolvam equipes argentinas, os torcedores hermanos são a alma da equipe, gritando o tempo todo, cantando, as bandeiras tremulando, o papel picado espalhando pelo estádio, proporcionando um grande espetáculo.. Na América Latina, além da parte do espetáculo, temos os grupos que se infiltram, visando lucros e poder, incitando a violência.
No Brasil, a fiscalização tem sido mais atuante e medidas preventivas como a venda antecipada de ingressos e identificação dos torcedores nos estádios, minimizaram os casos de violência, embora, muitas vezes, a lentidão da justiça e a impunidade dos infratores, nos mostra que há muita pedra pelo caminho.
Segundo alguns historiadores, a primeira torcida organizada do Flamengo foi criada em 1942, pelo baiano Jaime de Carvalho, sendo denominado de charanga, pelo fato de seus torcedores irem a campo munido de instrumentos musicais para enriquecer o espetáculo.
Na década de 70, há um crescimento das torcidas, resultando no aumento de brigas, porém, revelando o reconhecimento de lideranças, que foram se politizando, unindo-se e, dessa forma, reivindicando junto às federações, interesses comuns em prol do futebol.
A violência precisa ser combatida através de políticas mais eficientes. O medo de ir ao estádio ainda ronda a maioria das pessoas. As Federações têm procurado em parceria com a Polícia Militar, garantir melhores condições quanto a estrutura e assim, assegurar o acesso e a saída do estádio, bem como durante a partida e, tudo isso tem apresentado melhorias consideráveis, permitindo uma maior segurança para que o torcedor possa acompanhar sua equipe mais de perto.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O BANQUETE

Abro a geladeira, um copo de geleia, um salame pela metade, três fatias de queijo, uma de presunto, o restinho da coca já sem gás, uma caneca com leite, meia cebola e dois tomates...finalmente, achei o que queria.
Num prato branco de sobremesa, ela me esperando, meio caída, ressecada, fria, mas...uma DELÍCIA!!!!
um pedaço de pizza de muzzarella, hummmmm, as 7 da matina.

O CARTAZ

Na fila do banco, aguardando minha vez e chama a atenção um cartaz " NÃO ´FALA QUE EU OUÇO, É FALA QUE EU RESOLVO".
E o cara na minha frente, sendo atendido pela caixa, explica que seu cartão está vencido, que tem que alterar a senha, que tem que sacar dinheiro e que vai viajar...e...como resposta, OUVE que não tem jeito.
Irritado, quem sabe, mudando de planos da viagem, guarda a carteira no bolso, com cara de poucos amigos, xinga todos os Visa, Mastercard, bancos e primos mais próximos.
Sorte deles que ele não leu o cartaz.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CARA OU COROA

Dias desses, a chuva deu um tempo, o Sol brilhando e eu indo trabalhar.
Nada de trânsito, ouvindo uma musiquinha, a faixa de pedestre logo 'a frente e um casal mais velho encaminhando-se para um passeio na praia.
Nenhum carro atrás de mim, o casal para na calçada, aguardando que eu seguisse adiante; eles poderiam esperar uns instantes, pois assim que eu passasse,a rua seria toda deles.
No cara ou coroa, escolhi o lado correto...parei e acenando com as mãos e um largo sorriso, dei passagem ao casal.
Atravessando calmamente, retribuem o sorriso e eu GANHEI O DIA!!!
Simples não? mas tem gente que complica.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CARTÃO VERMELHO PARA A ARBITRAGEM

O árbitro apita e começa a decisão.Jogo equilibrado, as equipes respeitando-se, saindo no contra ataque até que...o craque do time faz fila, arranca em velocidade e com um arsenal de lindas jogadas, drible da vaca no primeiro, canetinha no outro, chega o zagueiro e leva um balãozinho mas não deixa por menos, dá um carrinho,craque do chão para a maca e o árbitro chama o defensor, dá uma lição de moral, adverte verbalmente, diz que na próxima vai pra rua...mas nada de cartão.
O clima do jogo esquenta, é pancada pra todo lado e o 0 X 0 persiste no placar.Aos 25 minutos do segundo tempo, lá vem ele, novamente fazendo das suas.Mas dessa vez, os carrinhos e as caneladas não conseguem segurá-lo e vai em frente, atropela toda a defesa, fecha pelo meio, invade a área, cara a cara com o goleiro, ginga pra lá e pra cá e...GOLAÇO!!!!!!!!!
Eufórico com o lance genial, corre para a torcida, vibra grudado no alambrado, mas na volta ao campo, o árbitro mostra o cartão amarelo.E o zagueirão lá atrás só ganhou uma lição de moral.
Ah!!!  Esses cartões. Professor, cadê o cartão? Esqueceu em casa?
Até a Copa do Mundo de 1966, realizada na Inglaterra, os árbitros indicavam as infrações através do apito e de gestos.Quartas de final, Inglaterra X Argentina, com um árbitro alemão e nem bem começou o jogo, os argentinos já eram advertidos, ficando a sensação de que tinha alguma coisa no ar.
Ainda no primeiro tempo, o capitão dos “ hermanos”, Rattin, não agüentando mais o apito suspeito, partiu para a reclamação e pediu por um intérprete que, claro, não apareceu. Gesticulando em excesso contra o árbitro, o alemão achando que estava sendo xingado, não teve dúvidas e o argentino foi  mais cedo para o chuveiro. No final, deu Inglaterra, 1 x 0.
Por conta da dificuldade de comunicação entre o árbitro e os atletas, em razão dos diferentes idiomas das equipes participantes, a FIFA instituiu os cartões amarelo com advertência e o vermelho para expulsão, sendo utilizados pela primeira vez na Copa do mundo de 1970, no México.
Na estréia da Copa do México, em 70, jogo entre México  X União Soviética, foram distribuídos cinco cartões amarelos e o cartão vermelho em Copas do Mundo, foi na Alemanha, em 1974 e o premiado foi o chileno Carlos Caszely.
Há 41 anos surgiram os cartões amarelo e vermelho e num ponto, torcedores, dirigentes, atletas e jornalistas, todos concordam. A falta de critérios na aplicação dos famosos cartões.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A MAGIA DO FUTEBOL DE VÁRZEA

Alguns dizem que surgiu na França, nos tempos da Revolução, onde, somente os nobres podiam participar e para não sujar suas roupas, ao invés de buscarem o controle da bola, corriam dela.
Até que um ferreiro, Luc Varzean, mudou a forma do jogo e, assim, as pessoas enrolavam pedaços de pano que se transformavam em “bolas” e todo mundo participava da brincadeira.
No início do século passado, o Brasil ainda não era coberto por uma selva de pedra e os terrenos invadidos pelo mato eram perfeitos para mais um campinho de várzea.
Os campos eram improvisados, sem tamanho definido, nem sempre plano e podia ter  o time de cima conta o time de baixo, o gramado dava lugar  a muito mato, cercado de barro por todos os lados, tendo os buracos como obstáculos.
Dependendo do espaço, definia-se o número de jogadores, sendo a escolha por amizade ou no par ou ímpar e a duração do jogo levava em conta o condicionamento físico das equipes.
E o juiz?  Se não aparecesse um que quisesse apitar, as faltas eram marcadas no grito mesmo.
Após os jogos, tinha sempre um churrasco e cerveja aguardando os atletas e o melhor de tudo era ouvir as histórias de alguns ex atletas que foram profissionais e relembravam seus momentos de glória.
Mesmo com o fim dos campos de várzea, o futebol amador continua forte. Basta dar uma volta por aí, nos finais de semana e sempre passará por um campo de futebol, com belos gramados e outros, nem tanto, que sobrevivem graças ao esforço de pessoas abnegadas pelo esporte.
Talvez, uma das atrações desses jogos, seja um possível encontro de jogadores amadores, de atletas profissionais de folga, de ex atletas consagrados que matam as saudades dos velhos tempos e também daqueles que tentaram uma carreira profissional, porém, não vingaram e no futebol amador, complementam no orçamento familiar.
O perfil desses atletas não muda muito, Vão com agasalhos ou mochila de uma equipe profissional e, mesmo não apresentando um bom preparo físico, ainda assim, são diferenciados dentro de campo. E  após os jogos,  aquele  churrasco e cerveja aguardando os atletas e o melhor de tudo, poder ouvir as suas  histórias relembrando seus momentos de glória.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ATENDIMENTO COM RESPEITO, QUALIDADE E EFICIÊNCIA

Não tem jeito!!! Todos nós já passamos por situações desconfortáveis ou constrangedoras em algum tipo de estabelecimento. E, quase sempre, a primeira impressão é a que fica marcada, sendo, muitas vezes, decisiva para que o cliente seja fiel.
O atendimento é essencial para que o negócio caminhe para frente. Tão simples e tão difícil para alguns seguirem a linha do respeito, da atenção e da dedicação, e isto, que fique claro... vale tanto para o atendente como para o atendido.
Após intermináveis ligações para o 135 e, já tendo decorado todas as falas do atendente, finalmente, consigo agendar uma data para ser atendido pelo INSS. Agora é esperar, com o lembrete preso a um imã na geladeira com muita paciência.
É hoje!!! A consulta está marcada para as 09h30min horas e saio de casa as oito, num percurso que levo uns 25 minutos até a agência. Acho uma vaga, estaciono o carro e caminho rumo ‘a agência. O segurança me cumprimenta com educação, pede que eu deixe objetos de metal, que porventura eu tenha, numa caixa; liberada a minha entrada, sigo em direção ao balcão, recebo uma senha R086.
Olho para o relógio ‘a minha frente, são 09h15min horas, na TV passa um desenho sem som e à esquerda, o monitor das senhas aponta R067.
Conformo-me que será impossível ser atendido no horário agendado e passo a observar as pessoas, alguns caminhando sem muita paciência, vão até o banheiro, tomam água, mais gente chegando, uma mulher é chamada no balcão, sendo atendida, sai sorridente, talvez por ter conseguido com a tão sonhada aposentadoria, mas, sem entender nada, a vejo pegando outra senha, novamente aguardar, ser atendida e continuar sorridente.
Um senhor com a senha na mão que havia chegado antes que eu, está impaciente por ainda não ter sido chamado. Vai ao balcão e é avisado que sua senha já havia sido chamada e, por distração ou por cansaço, perdera a vez. Com cara de poucos amigos, pega outra senha e depois do atendimento, aparenta uma expressão de contentamento.
E quanto a mim? Continuo aguardando, observando o vai e vem das pessoas e as horas passando.
Meio dia!!! R086... é a minha senha, vou em direção ‘a mesa 2.Eu tinha todos os motivos para estar nervoso pela longa espera, porém, o Arnaldo conseguiu , perfeitamente, reverter a situação.
Natural de São Paulo, corintiano, disse que morava m Guarulhos e, por opção de vida, decidiu transferir-se para Florianópolis, onde reside há cerca de um ano, no bairro de Coqueiros.
Com uma educação fora de série, ótima dicção, bom de papo e, principalmente, eficientíssimo nas informações que eu necessitava.
Ele trabalha na agência de Florianópolis e estava por um período, prestando assistência em Tijucas.
É importantíssimo que para ser um prestador de serviço, precisamos gostar do que fazemos e nos dedicarmos a isso. Quando lidamos com o público, precisamos superar as expectativas de cada cliente, sempre com respeito, qualidade e eficiência.
Arnaldo, talvez você nem se lembre da minha consulta, mas fique certo da minha satisfação pelo seu atendimento.

sábado, 20 de agosto de 2011

BARBA, CABELO E BIGODE

Calmamente, ele vinha andando, atravessando a praça, pensando e repensando no que viria pela frente. Sem esperar, escuta um grito: Barba, Cabelo e Bigode, hein?? Parabéns!!!
Não entendendo nada, só não continuou a caminhar porque, num passe de mágica, outras pessoas foram aparecendo e cercando-o, como se fosse um artista famoso, todos querendo cumprimentá-lo, tapinha nas costas e alguns arriscando um autógrafo.
Ele não acreditava no que estava acontecendo e, pior ainda, continuando a não entender nada. Barba, Cabelo e Bigode, mas que raios são isso?
Já em casa e ainda surpreso com tudo aquilo, os seus pensamentos entraram num túnel do tempo. Lá estava ele, rodeado por seus amigos, trabalhando em prol da saúde, no aprendizado dos esportes, auxiliando na formação do caráter e uma forte confiança por parte do mestre e seus discípulos.
Tanta confiança e credibilidade, que o levou a encarar mais um desafio que no final seria revertido para eles, seus amigos do peito. Conversas aqui, discussões ali, o clima, por vezes, nem sempre muito amistoso, mas ele seguia m frente, sempre escutando seus amigos.
E, finalmente, chega o grande dia. As pessoas passando pra lá e pra cá, as rodinhas sendo formadas, alguns falando alto como que querendo que todos soubessem sua opinião, outros, mais reservados, em conversas ao pé de ouvido. Passa um correndo, aparentando nervosismo, talvez já prevendo o revés de seu companheiro. E olha só o cara, sorriso fácil, feições tranqüilas brincando com todos que passavam por ele.
As horas passando e o Sol, que esteve sempre presente, dá lugar a uma brisa suave, as portas sendo fechadas, restando saber quem seria o vencedor.
Somente um deles seria escolhido para comandar a equipe e, à medida que os resultados iam sendo divulgados nos três segmentos, não é que em dois deles, houve uma superioridade absoluta, parecendo uma daquelas goleadas que o torcedor jamais esquece.
Clima de festa, agradecimentos a todos e deu o cara na cabeça.
Passada a euforia, assume o comando e, sempre ao lado de seus parceiros, amigos do peito, que colaboram naquilo que está ao alcance deles, mas... é incrível como a derrota transforma as pessoas. Aquele que te cumprimentava, agora te ignora.
Barba, Cabelo e Bigode!  Pois sim...
A verdade é que a política passou a perna na Educação.


sábado, 13 de agosto de 2011

CERVEJAS: O ESPÍRITO PERMANECE







A primeira foto oficial do time (autor: Vadão):
Em pé: Marlun, Chuck, Piva, Dil e Fidelis
Agachados: Glauciano, Candôco, Márcio, Stefon e Luriê  FOTO 1

Outra foto desse mesmo ano, 94 (autor: Dil):
da esq. p/ dir.: Pequeno, Chuck, Marlun, Piva, Candôco, Márcio, Mirinho e Arão.FOTO 2
Duas versões do Cervejas anos 2000:
Em pé: Dodô, Cacai, Dil, Arão, Maninho e Alemão
Agachados: Candôco, Leleca, João, Marlun, Cláudio, Vero e Nauri. FOTO 3

A outra:
Em pé: Coveiro, Dodô, Margarida (de bicão), Alemão, Dil, Maninho, Leleca e Fidelis,
Agachados: Cláudio, Arão, Marlun, Lu, Zeca e Candôco. FOTO 4

Uma versão para o primeiro campeonato de futsal do ginásio do centro:
Em pé: Cacau, Coveiro, Cezinha, Jefinho, Nando e Leandro (Quatro)
Agachados (ou quase): Arão, Arão pai, Dil, Leleca, Stefon, Calinho e Candôco. FOTO 5

Versão atual do Cervejas:
Em pé: Eduardo, Cezinha, Fabiano, Candôco, Marquito
Agachados: Josiel, Zeca, Marcelo, Felipe e Dil. FOTO 6




“O importante não é vencer, mas sim, competir. E com dignidade”

Embora nos dias atuais, esse lema tenha sido deixado de lado, há uma equipe em Porto Belo que, quando foi criada por um grupo de amigos, tinha esse espírito. O objetivo principal era participar de competições com se tudo fosse uma brincadeira.
Luis Carlos Dadam, o Candôco, um dos fundadores da equipe diz que um time que não ganha nada, pode parecer uma desgraça, mas, com certeza, não é.
E nasce o CERVEJAS em 1994, participando de sua primeira competição, o Campeonato Municipal de Futebol de Areia em Porto Belo. O resultado???  Derrota pelo placar de 12 x 0 para  o Futebol do Porto, o que não mudou nada na rotina do grupo e, logo após a partida, estavam todos reunidos para tomar uma cervejinha, como se tivessem conquistado o título.O importante era reunir os amigos, pouco importando se eram craques ou não.
Aos poucos, a torcida foi simpatizando com o CERVEJAS, transformando a equipe na sensação do Baixio.
Na campanha de 96, acreditem!!!! O CERVEJAS quase chegou lá e obteve uma  brilhante quarta colocação na competição de Futebol de Areia.
Dois anos depois, em 98, além da areia, o CERVEJAS decidiu participar também nas competições de Futsal e Futebol de Campo, formando equipes mais competitivas, porém , com o mesmo espírito sempre presente. E em 2002, o CERVEJAS é o terceiro colocado no Futsal.
Klaus Werner Krause, o Alemão, um dos mais antigos atletas da equipe, sente saudades daquela época, pois mesmo com as derrotas acontecendo, tudo era diversão. Mesmo com as primeiras vitórias surgindo e o espírito de camaradagem se modificando, mas o CERVEJAS está aí, firme e forte.
Em 2004, o Candôco declarou que conseguimos manter o CERVEJAS por dez anos e, com certeza, não é hora de parar.
E não parou mesmo!!! Lá se vão 17 anos e o CERVEJAS taí, participando do Futsal de 2011.
Uma curiosidade é que o nome original foi MARÉ MANSA, nome de um jornal que circulava em Porto Belo e que tinham como colaboradores o Alcides – DIL e o Roberto Piva – Pescoço.
O nome CERVEJAS, por incrível que pareça, não tem nada a ver com a bebida, embora seus integrantes adorem uma geladinha... mas sim por causa de uma banda de Curitiba que tinha essa denominação.
A formação original do CERVEJAS: CANDÔCO, DIL, ARÃO, SILVANO ( CHUCK),MÁRCIO( Ofício das Artes), MARLUN, MIRINHO, GLAUCIANO, LURIÊ, ROBERTO( PESCOÇO), PEQUENO(BOMBAS), STEFON e FIDÉLIS.Técnico: ARÃO ( o pai).Os remanescentes da equipe são CANDÔCO e DIL.
E o GOL DO AVIÃO?? pois é...falta para a equipe do BESC, ZEZECA na cobrança e CANDÔCO orienta a barreira; justamente na hora que o árbitro autoriza a cobrança...que que é isso??? Um avião surge do nada, voando bem baixinho.
CANDÔCO, feito uma criança, fica paralisado, piscar os olhos, nem pensar, perplexo, olhando para o avião. ZEZECA que não tava nem aí, bateu e GOOOOOOOLLLLLLLLL...imaginem a reação da torcida e a cara do CANDÔCO.
Pois esse é o CERVEJAS, umas das equipes mais tradicionais de Porto Belo.
E, engana-se quem disse que nunca conquistou um título? O CERVEJAS é o campeão da amizade, da solidariedade, uma equipe querida por todos.
Esse é o verdadeiro espírito do CERVEJAS.
Agradeço a contribuição com as informações e fotos que me foram passadas pelo amigão DIL.

domingo, 7 de agosto de 2011

NATAÇÃO É A ESTRELA DA VEZ

A natação brasileira foi brilhante em sua participação no XIV Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, realizados em Xangai.
Obteve a quarta colocação no geral, conquistando quatro medalhas de ouro, com três nadadores diferentes. Isso, sem contar que outros atletas classificaram-se para as finais.
Até então, desde a primeira edição dessa competição, em 1973, havíamos conquistado três medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Sem dúvida alguma, a natação brasileira vive seu melhor momento desde que se entende por uma modalidade desportiva organizada.
Acredito que o aumento de praticantes e o aperfeiçoamento de nossos técnicos, proporcionaram braçadas e pernadas que nos colocam entre as principais forças da natação mundial.
Na década de 60, houve um trabalho procurando aumentar a quantidade de praticantes, principalmente, no Estado de São Paulo, através de estímulos aos clubes, porém, todo esse trabalho batia de frente com o pequeno número de piscinas, além de problemas econômicos e sociais, pois apenas pessoas com maior poder aquisitivo tinham acesso ‘as piscinas dos clubes as quais eram associadas.
Atualmente, a natação é acessível para grande parte da população e o número de praticantes é infinitamente superior ao de 40 anos atrás. Junto com isso, O Brasil contou com uma evolução e aperfeiçoamento de nossos técnicos, fisiologistas, nutricionistas e demais estudiosos que proporcionaram o máximo de tecnologia e, dessa forma, influindo no desempenho de nossos atletas.
O Brasil está passando do estágio de coadjuvante para o de protagonista no cenário da natação mundial, ficando atrás apenas de potências como Estados unidos, China e Rússia.
É mais uma demonstração do nosso potencial, não apenas na natação, mas, com certeza, em outras áreas da atividade humana.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO OU INSTRUÇÃO?

Nossos jovens vão ‘as escolas em busca de instrução, ou seja, ‘a procura de conhecimentos técnicos e práticos que possam auxiliar e, no futuro, poder exercer uma atividade profissional.
Mas não podemos ficar apenas na transmissão de instruções. Devemos sim, proporcionar a estruturação de valores morais que sirvam como base para o comportamento social.
A educação e a Instrução devem trilhar o mesmo caminho. Hoje vivemos numa sociedade plena de instruções, porém, com pouca educação e isso se reflete no esporte.
Nossos atletas são transformados em robôs. Recebem excelente treinamento físico e técnico, com alimentação de primeira, atendimento médico eficiente, hotéis cinco estrelas. Tudo do bom e do melhor.
Mas é aí que entra a educação, pois lhes falta o amparo psicológico. O sucesso chega de repente e muito desses atletas não tem o preparo necessário para que suportem a fama repentina.
São crises familiares, envolvimentos com drogas que podem encerrar a carreira esportiva, uma série de problemas que o torcedor e o dirigente esportivo não tomam conhecimento. Querem e exigem que o atleta vá a campo, consiga as vitórias e conquiste títulos. O atleta não tem com quem conversar na hora da angústia, quer desabafar e se vê sozinho.
Os dirigentes, em sua maioria, querem resultados, que as suas equipes triunfem, pois em caso contrário, o artilheiro que deixa de fazer gols, o zagueiro que falha ou o goleiro que leva gols fáceis... esses vão sendo deixados de lado, vão para a reserva, treinam em separado ou negociados com equipes sem expressão.
Isso demonstra que a principal preocupação é com as instruções e não estão nem aí para a educação.
Nossas crianças vão para a escola para aprender coisas práticas, porém, isso de nada valerá a pena, se a escola não lhes der educação.
Temos que investir mais em nossos filhos. Brinquedo algum ou, no caso de adultos, aquele carrão importado... nada disso irá compensar nossa ausência.
Convivam com eles como garantia de adquirir determinados valores. Muitas vezes, as idéias sobre como direcionar a educação são feitas de forma acanhada. Há a necessidade de um esforço mais amplo, com objetivos mais elevados.