quarta-feira, 5 de agosto de 2015

GRANDE ORDEM DOS APROVEITADORE





 

Faz tempo que eles estão na área. Deu chance, aparecem e tomam conta do pedaço. Na Idade Média aprontavam um monte, em sua grande maioria, cavaleiros desempregados, preguiçosos e amantes da boa vida.
“Chegaram a criar uma instituição com o sugestivo nome de “GRANDE ORDEM DOS APROVEITADORES”, cujo lema era “ é sempre melhor o que é dos outros “.
Mas havia condições para que as pessoas pudessem fazer parte desse grupo, através de testes que comprovassem a eficiência em aproveitarem-se do maior número de pessoas que encontrassem pelo caminho.
De acordo com a Grande Ordem, era expressamente proibido o arrependimento de algo que tenha feito e tentar, a partir daí, viver uma vida honesta. O cartão vermelho era inevitável.
A Grande Ordem foi crescendo em número de adeptos e, em certo momento, seus integrantes sentiram-se ultrajados, pois, acreditem, alguns corruptos exigiram que também fizessem parte do grupo de aproveitadores.
Nada feito! Os aproveitadores defendiam a tese que políticos e governantes, deveriam criar a própria ordem.
Num belo dia, um sujeito desconhecido, cheio de mistérios, apresentou-se ao pessoal da Grande Ordem e, após muitas conversas, finalmente foi admitido. Não passou muito tempo, ele foi criando corpo, dando seus palpites sempre que podia. Ou seja, era um tremendo de um puxa saco, que bajulava todas as autoridades.
Dito e feito! Rapidamente foi subindo de degrau e conseguiu o que queria. Foi eleito o GRANDE CHEFE DA GRANDE ORDEM DOS APROVEITADORES.
O ser humano por si só, é um interesseiro e aproveitador. Em alguma relação mais próxima entre duas ou mais pessoas, é praticamente certo que em um determinado momento, alguém tentará tirar vantagem de outra pessoa.
Loucos, tem muitos por aí, que só querem destruir e não estão nem aí. Passa por cima dos outros  para levar vantagem. Vantagem? Durma tranquilo, sem culpa no cartório.
Você pode até levar umas pancadas, mas isso não mexe com sua consciência, com sua maneira de agir, embora fique uma sensação de indignação e de injustiça. A velha história que a corda arrebenta do lado mais fraco.
O que não pode acontecer é ficar parado, esperando que as coisas aconteçam. 

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