terça-feira, 14 de junho de 2011

O LEGADO DA D. DEJANDA

O LEGADO DA D. DEJANDA Já faz algum tempo que eu queria escrever algo sobre os filhos da D. Dejanda e, creio que faltava um sinal de... vá em frente, até que, um dia desses, eu estava saindo de casa, passando em frente ao bar do Carlão e, como se o árbitro, no meio do campo, observando o posicionamento dos jogadores, olhando para seus auxiliares, conferindo se está tudo certo e...apita o início do jogo.
Pô, Vado!!!!! Não vai escrever alguma coisa sobre mim? Eu brinquei com o cara, mas esse era o estopim para seguir adiante.
Os filhos da D. Dejanda. O alerta me foi dado pelo Didinho, tricolor doente, que nos bons tempos, era figura carimbada no futebol do Baixio. Se fosse mais alto, talvez o apelido fosse Dido, mas a sua baixa estatura, baixinho mesmo, daí, Didinho, ponta rápido, arisco, que partia pra cima, embora, nem sempre, a finalização fosse o que se esperava. Mas era tinhoso e sem medo de cara feia.
Quem também não tinha medo de cara feia, zagueirão vigoroso, que não achava graça em jogo tranqüilo; pra ele, os noventa minutos tinham que ser pegados, quanto mais, melhor, gritando o tempo todo e ai do atacante que viesse pra cima e tentasse uma firula ou drible a mais.O Vadico, Botagogo até debaixo d’água, não queria nem saber, era bola ou bolim.
Didinho e Vadico, como quase todos nós, passaram por momentos em que a bola teima em escapar de nossos pés, mas deram a volta por cima e são dois caras com quem podemos contar em todos os momentos.
O Ma, que trabalha na Prefeitura Bombinhas já faz tempo.Cheguei a jogar com ele no Veteranos do Miramar.Dependendo do dia, o Ma podia transformar-se num ponta ligeiro, que partia pra cima dos zagueiros ou então...aos berros do seu Zequinha, ele não tava nem aí, quase não se movimentando em campo, parecendo um simples espectador.
E o Beto, talvez vocês lembrem-se dele como o caixa do BESC, sempre atendendo com muita eficiência, mas... quem o viu jogar, daí sim, pode-se comprovar sua verdadeira eficiência.
O volante ‘a moda antiga, que deixava a zaga tranqüila e o atacante adversário temeroso pelo que vinha pela frente. Além de uma boa técnica, era perfeito no desarme e, passar por ele, era osso duro de roer. Jogava quieto e o adversário que não o conhecesse, poderia imaginar que teria moleza, mas era começar o jogo para que essa teoria fosse pro vinagre.
Chico!!!! Você que está lendo esse artigo, com certeza, já passou ou conhece alguém que já passou por suas mãos, na época de tirar o certificado de reservista militar. Um dos mais antigos funcionários da Prefeitura de Porto Belo, grande criador de curiós. Talvez, por conta de sua função no trabalho, pareça mais sério, com um estilo militar, sempre correto, mas é um ótimo papo e procura sempre manter a forma física.
Nenen foi meu aluno e me lembro até hoje, e ele também, talvez se lembre de um torneio de futebol que os alunos do Colégio Estadual Tiradentes foram participar, patrocinado pela Coca-Cola ou Pepsi-Cola.
O Nenen era um dos destaques do time, dotado de uma raça incrível, bola dividida era com ele e com uma boa técnica, daí, ser um jogador chave na nossa equipe.
Quem passa pela loja de material de construção Vulcão, vai dar de cara com o Nenen, palmeirense, atendendo a todos com eficiência de sempre, mas sem deixar de lado seu lado brincalhão.
E tem o craque da família, no meu ponto de vista.
O Ci, que também foi meu aluno no Tiradentes e eu já antevia que faria sucesso nos campos de futebol. É uma eterna criança, com seu jeito brincalhão, muito boa gente e no gramado, mostra toda habilidade com que trata a bola, artilheiro nato e, para cada pancada que leva dos zagueiros, isso transforma-se em combustível e parte pra cima, se possível, com uma canetinha, um chapéu, entrando com bola e tudo.
São cinco irmãos que, embora eu não tenha muito contato, os considero como meus amigos e me orgulho disso.

Obs. Peço desculpas, se não escrevi corretamente o nome da D. Dejanda, mas a intenção foi das melhores.

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