terça-feira, 1 de dezembro de 2015

PODEROSO DOPING

  



Com o recente escândalo da equipe de atletismo da Rússia, as possibilidades de casos de doping nos Jogos Olímpicos que serão realizados no Rio de Janeiro em 2016, são muito grandes e para isso, o COI (Comitê Olímpico Brasileiro ) e a WADA ( Agência Mundial Antidoping), estão mobilizando-se, com a promessa de jogar pesado contra os infratores.
A pressão para alcançar os melhores resultados nas competições que participam, a busca incessante por recordes, deixar tudo de lado e treinar intensamente, sempre mais e mais, superando os limites do corpo, com o pensamento voltado para a conquista tão sonhada e desejada de uma medalha olímpica e, assim, definitivamente, gravar seu nome na história do esporte. Tudo isso passa a ser uma obsessão.
Mesmo com todo esse “sacrifício”, nem sempre é possível chegar no lugar mais alto do pódio, somente com talento e força de vontade, afinal, há muitos outros atletas que correm atrás desse mesmo objetivo.
E é nesse momento que bate o desespero e muitos atletas acabam desviando-se do caminho e batem de frente com o doping, utilizando substâncias ilegais para melhorar o desempenho atlético.
Em Jogos Olímpicos, o primeiro caso de doping foi em 1968, na Cidade do México, quando um atleta sueco que competia no Pentatlo Moderno, resolveu dar uma relaxada entre uma das cinco provas que compõe a modalidade. E mandou ver, goela abaixo, duas garrafas de cerveja. Feito o exame e detectado a presença de álcool, teve que devolver a medalha de bronze que havia sido conquistada.
Nas edições seguintes de Jogos Olímpicos, apenas em 1980, em Moscou, não houve nenhum caso de doping. Em Atenas- 2004, que, por sinal, teve o maior número de doping, aconteceu um caso curioso. O campeão irlandês de hipismo,  Cian O`Connor, foi punido durante a prova de saltos. Ele não havia se dopado, mas o seu cavalo foi desmascarado com substâncias ilegais. Quem se deu bem nessa, foi o cavaleiro brasileiro, Rodrigo Pessoa, que havia chegado em segundo lugar e herdou o ouro na modalidade.
O esporte tem o lado limpo, o lado puro, onde o atleta tem que ter seu corpo livre para competir e tem o lado mais escuro, com o doping sendo a estrela. 
Talvez leve tempo ou até mesmo, não se consiga resolver essa questão do doping. 
O esporte internacional nos parece incapaz de alterar esses rumos e o doping, que vem acompanhando os Jogos Olímpicos e outras importantes competições durante décadas, tem sempre novos métodos de mascarar resultados, passando por cima de tudo e de todos, de olho nos altos prêmios em dinheiro e da glória inglória do sucesso.
Todos precisam vencer a qualquer custo e pouco importa que consequência possa vir no futuro.

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