terça-feira, 2 de outubro de 2012

POLÍTICA E FUTEBOL NÃO SE DISCUTEM:

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Não tem jeito. Futebol, política e religião não se discutem e fim de papo ou seria o recomeço de um novo papo?
Pode até não se chegar a um acordo, mas as discussões, opiniões, argumentos estão aí, na nossa cara, para comprovar tudo isso.
Na religião, observando o que vem acontecendo no mundo inteiro, nos leva a discutir o assunto, levando em conta as vidas que estão em jogo.
E a política, principalmente nessa época de eleições, as conversas ficam mais acirradas, os nervos ‘a flor da pele, quem é o melhor, quem vai fazer acontecer, promessas para que todos os problemas sejam resolvidos, quem nunca fez ou deixou de fazer, alguns mais exaltados falam o que não deviam, outros escutam e nem dão bola. Devido ‘a descrença que grande parte da população tem pela política, acaba sendo uma discussão que para no meio do caminho, desde que, naturalmente, o seu candidato seja a melhor opção.
Agora, no futebol, ô coisa boa para discutir tomando uma cervejinha no Zeca, jogando conversa fora na praça, no balcão do Vulcão, na esquina do táxi ou no bar do Bianco. O Fluminense do Didinho quase chegando lá, a briga por uma vaga na Libertadores, se o Vasco do Pita vai ser vice de novo, os avaianos gozando o Figueira como novo integrante da série B ou o Palmeiras do Vadão sendo zoado pelo corintiano Pablo e o Rogério são paulino.
E a Seleção, seleção?? O Mano não escapa dos questionamentos, xingamentos e a gente aguentando jogos com China, Turquia. Mas seleção é Seleção e, por pior que esteja, ficamos embriagados pelas cores verde e amarelo, todo mundo entra na torcida, grita e sonha por uma grande conquista em 2014.
Nesse sonho mágico, o bate papo do dia a dia sobre futebol é o remédio em dose certa para a superação de todos os problemas, sejam pessoais, profissionais ou sociais. O futebol contagia a todos nessa paixão nacional.
Se no futebol temos o direito de apenas assistir e torcer pela nossa equipe, já na política, podemos atuar mais diretamente, indicando os nossos representantes que poderão alterar a direção dos trabalhos. Sonhar, participar, mudar e transformar, porém, muitas vezes, esquecemos do fundamental que é a cobrança necessária para a realização de direitos elementares que irão nos conduzir ‘a verdadeira cidadania.
Sempre é tempo de cultivar a nossa democracia, debatendo os rumos que devemos e precisamos seguir.
A ressaca pelas recentes derrotas de nossa Seleção serve para nos alertar sobre novos rumos na política.
É o resgate de ser brasileiro, através de uma atuação consciente na vida política e democrática e não somente na paixão pelo futebol.

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