domingo, 21 de fevereiro de 2016

TAKRAW E CHINLONE – CHUTE NO BAMBU COM DANÇA


Chame seus amigos do futevolei, do voleibol, o pessoal do futebol e os praticantes de capoeira. Todos juntos numa quadra similar a de voleibol e prontos para o Sepak Takraw, que no idioma malaio significa chutar o bambu.
É um esporte nativo do sudeste asiático, muito popular na Tailândia, Indonésia, Camboja e Malásia, que lembra um pouco de voleibol e futevolei, que, em sua origem, utilizava uma bola de rattam, espécie de bambu, embora atualmente,  seja utilizada uma bola de material sintético. A bola permite que os atletas a toquem pelos seus pés e pela cabeça.
O objetivo é passar a bola por cima da rede, sendo permitidos até tres toques por equipe, sendo que um mesmo atleta pode executar. O bloqueio é válido desde que mãos e braços não toquem na bola e o jogador não toque na rede.
E se você pensa que não tem brasileiro na áreae chutando firme o bambu, saiba que somos tri campeões nessa modalidade.
Outro esporte exótico e também muito popular no sudeste asiático é o Chinlone, onde a dança tem papel essencial. Embora não tenha caráter competitivo, pois a finalidade não é fazer gols ou pontos para sua equipe, os seus praticantes tem que ter uma habilidade fora de série, buscando apresentar uma dança que encha os olhos do público.
Os jogadores podem utilizar os pés , os joelhos e a cabeça, passando uma bola entre eles e tendo que rodar o tempo todo em círculos.
Um dos jogadores, o solista, segue para o centro do círculo, onde irá apresentar dança com diferentes movimentos que lembram golpes de artes marciais,enquanto os demais jogadores seguem passando a bola entre eles, num gira gira sem parar. Sempre que a bola cai no chão, o jogo é interrompido, sendo rapidamente, reiniciado.
O Chinlone é praticado há 1500 anos, com sua origem na corte da antiga Birmânia e seus praticantes são verdadeiros mestres , com habilidade acima da média em não deixar  cair a bola no chão, assim como pela maneira como executa os movimentos de dança.

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