quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

AFUNDA, AFUNDA, AFUNDOU... WOW, ANA MOSER!!!


Jogo disputado, ponto a ponto, as jogadas não saindo e o técnico solta o grito do banco de reservas, bola na Ana, bola na Ana.
E como dizia o brilhante locutor Marco Antônio Matos, Afunda, afunda, afundou... cortada indefensável e ponto para o Brasil.
Um dia desses, eu vinha caminhando pela praia de Porto Belo e cruzo com quem? Ana Moser!!! A menina que aos sete anos dava seus primeiros passes no voleibol, em Blumenau, não demorou muito e aos 16 anos foi para São Paulo, pois havia sido convocada para integrar a Seleção Brasileira na categoria infanto-juvenil.
Em 1987 chegava ‘a Seleção principal, sendo titular absoluta e eternizando a camisa 2, nas Olimpíadas  de 1988 e 1992. Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, mesmo retornando após uma séria contusão, foi peça importantíssima na conquista do bronze. Era o estopim para o ouro em Pequim-2008.
Ana Moser sempre foi uma grande líder dentro e fora das quadras, tornando-se, com justiça, um símbolo de uma geração que levaria o voleibol brasileiro ‘a elite mundial.
N a quadra passava uma imagem de temperamento forte e um exemplo histórico foi a partida com a poderosa equipe de Cuba, em Atlanta-96, quando foi para cima das cubanas. Mas no dia a dia, Ana Moser se mostra tímida, preferindo não ser reconhecida, embora trate com muito carinho seus fãs.
Quando ainda estava em atividade nas quadras, desenvolveu um trabalho para formação de atletas, onde buscava o ensino da prática do voleibol nas escolas públicas e particulares do Brasil, inspirando, dessa forma, a criação do Instituto Esporte e Educação. Segundo ela, o esporte significa autoestima, saúde e convivência social.
Pois então, meus amigos. Ana Moser já havia passado por mim na praia de Porto Belo e enquanto ela seguia na caminhada, eu ia me lembrando de momentos memoráveis que atletas como ela, nos enchem de orgulho.
Afunda, afunda, afundou... WOW, ANA MOSER!!!!!

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