segunda-feira, 23 de novembro de 2015

QUE QUE É ISSO, MINHA GENTE





O futebol brasileiro já não é mais o mesmo há muito tempo.Alguns falam que, com exceção do Neymar, não temos mais craques, enquanto outros afirmam que nossos técnicos estão ultrapassados, não sabem de nada. Talvez todos estejam certos.
Jogo do Brasileirão na TV e dá vontade de mudar de canal. 
É chutão pra todo lado, lançamento de zagueiro para centro avante, passes errados a um metro de distância, que que é isso, minha gente, diria um velho locutor esportivo. 
A maioria dos jogadores bem abaixo da média e treinadores na mesmice de sempre.
Dentro e fora de campo, o futebol brasileiro está por baixo, os adversários não tremem mais por causa da amarelinha e, acredito que para recuperar tudo isso, é preciso muito tempo.
E não será um dirigente ou um técnico revolucionários que resolverão essa crise. Tem muita coisa podre no meio e, nem mesmo uma grande conquista, mudará essa maré baixa por aqui.
Os europeus sempre foram muito disciplinados taticamente, enquanto que o jogador brasileiro, com sua ginga, sua habilidade, dava espetáculo em campo com seus improvisos.
Eles, os europeus da cintura dura, mandavam em campo, mas a bola era nossa.
Mas eles aprenderam como tratar a bola, aperfeiçoaram-se cada vez mais, enquanto isso, por aqui, paramos no tempo, achando que éramos invencíveis.
Deu no que deu. O sucesso e a grana alta subiram 'a cabeça, ou seriam cabecinhas? de nossos dirigentes e atletas e o prazer de jogar bola, de evoluir a cada dia, tudo deixado de lado.
Dentro de campo, temos que olhar para as categorias de base, dar estrutura para essa molecada, mudar a forma de jogar, de encarar o adversário.
O passado, certamente,  foi glorioso, mas o mundo e o futebol mudaram. Pelé, Rivelino, Tostão, Zico, Ronaldo, Romário e tantos outros entravam em campo e decidiam. Hoje tem o Neymar, que tem muito a provar na nossa Seleção e quem mais nessa lista?
Ou reconhecemos que é preciso mudar radicalmente a estrutura de nosso futebol, ou então seremos mais um coadjuvante dessa nossa paixão nacional.
O futebol da alegria de jogar bola, da eficiência nos resultados tem que voltar, mas preste atenção, pois se aquele jogador do seu time, quando fizer um gol, beijar, com paixão,  o escudo do clube, não caia nessa.

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