Juiz
racista! Foi pressão da torcida, quer puxar para o time da casa. Teve má
vontade, passou a noite em claro e estava no mundo da Lua, na hora da
competição.Então, você conseguiu roubar a cena, ser o protagonista de uma
grande confusão, onde a injustiça mandou e desmandou.
A medalha
dourada que deveriaser entregue para o atleta que a fez merecer, caiu de mão
beijada para um outro.Jogos Olímpicos de 1980, realizada em Moscou, marcada por
um boicote de vários países e o nosso recordista mundial no salto triplo, João
Carlos de Oliveira, o João do Pulo, era o grande favorito para subir no ponto
mais alto do podium, numa disputa acirrada com o tetracampeão olímpico, que
competia em sua casa.
João do Pulo
executou doze saltos, sendo que nove deles foram anulados pela arbitragem, pois
, segundo os juízes, ele havia pisado na linha de salto, o que não é permitido
nessa prova. Num desses saltos, atingiu a marca de 17,80 metros, o que lhe
daria o tão sonhado ouro olímpico, mas terminou em 3º lugar, levando o bronze.
Porém, o
plano soviético não teve êxito, com o multicampeão soviético ficando com a
prata, sendo superado por um compatriota.
Vinte anos
depois, a trama foi desmascarada, com o juiz da prova da época, admitiu que não
houve irregularidade no salto que daria o ouro para João do Pulo. Um jornal
australiano publicou um artigo que explicava que tudo já estava arranjado para
que o soviético vencesse a prova, em razão de uma disputa de marcas de
equipamentos esportivos.
Outro caso
que entrou para a história aconteceu na final do basquetebol nas Olimpíadas de
Munique, em 1972, quando se enfrentaram a então União Soviética e Estados
Unidos. Até então, os americanos eram imbatíveis nessa modalidade e, mais uma
vez, eram os grandes favoritos. Faltando 3 segundos para o término do jogo, os
soviéticos venciam por 49 a 48 e num lance que poderia decretar a vitória, o
grande astro soviético, Belov, perde a bola, faz a falta, dando chance de uma
virada americana.
Os dois
lances livres são convertidos por Collins, virando placar e faltando apenas um
segundo para acabar a partida.Do banco de reservas, o enfurecido técnico
soviético, grita o tempo todo, alegando que havia pedido tempo logo após a
execução dos lances livres e a mesa de arbitragem não ter escutado.
Tem início a
confusão, o árbitro brasileiro Renato Righetto, desconsidera o apelo do
soviético. Eis que surge o presidente da Federação Internacional de Basquete, como um autêntico
ditador e exige, aqui mando eu, que o cronômetro voltasse para os 3 segundos,
posse de bola para a União Soviética, enquanto a arbitragem, sem forças para
discordar , não tem outra coisa a fazer a não ser acatar a decisão.
Final de
jogo e o mesmo atleta, Belov, converte a cesta, 51 x 50, campeões olímpicos com
muitos protestos dos americanos que não compareceram para a premiação e, até
hoje, as medalhas de prata estão guardadas em um cofre da sede da Federação
Internacional de Basquetebol.
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