segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CAIO: O FILHO DA D. MARIA ALTIVA E DO SEU CALINHO


    Talvez a molecada de hoje, que joga no Baixio, no Ginásio ou no campo do Vila Nova, não saiba quem é ele, mas os mais velhos, esses tenho certeza que lembram e muito bem do Carlos Antônio da Silva Filho, o CAIO.
Cabeça erguida, passos largos, muita visão de jogo e uma habilidade fora de série.
    Assim era o Caio, filho da D. Maria Altiva e do Seu Calinho.
    Foi um dos primeiros amigos que fiz quando cheguei a Porto Belo. Eu o chamava de Baia, um cara boa praça, bom de papo e quando eu ia até sua casa, na Vila Mateus, seja para ouvir o som do Zé Ramalho ou ver um jogo do Botafogo, era como se eu não fosse um cara de fora e me sentia como um nativo, tamanha era a hospitalidade dele e de toda sua família.
   E tinha o futebolzinho no fim de tarde em frente ‘a casa do Dr. Sergio do Baleia Branca, a turma toda reunida, de vez em quando, uma escapada na venda da D. Daíca. Na areia ou no campo, o Caio esbanjava categoria e tomava conta do meio campo, batendo a bola com maestria.
   Lembro-me de um torneio em 1978 e tenho a foto para comprovar. Eu ainda morava em São Paulo e o pessoal daqui avisou que teria um torneio de futebol no final de semana, no campo do Vila Nova. Não pensei duas vezes, peguei o ônibus e no domingo, estava em campo, jogando na zaga do segundo time do Vila Nova, junto com o Caio e outros companheiros. Na posição que eu jogava, era fácil de perceber a categoria que o Caio tinha.
   Mesmo que por pouco tempo, fiz uma amizade muito forte com ele e com toda a família da D. Maria Altiva e do Seu Calinho, que me acolheram tão bem.
   E não tem como esquecer aquele delicioso doce de mamão verde.

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