terça-feira, 5 de abril de 2011

TEDDY NO ELEVADOR

TEDDY NO ELEVADOR

TEDDY... grande Teddy!!!!! Sou um cara de sorte, pois fui amigo do Teddy, mais que amigo, fui um irmão.
Éramos vizinhos e, desde crianças, lá pelos 5, 6 anos, já corríamos pra cima e pra baixo, jogando bola na Mario Amaral, incomodando os vizinhos... que o digam, a D. Emilia, dona Berta e Dona Ana, descendo a ladeira com nossos carrinhos de rolimã, empinando papagaio no Ibirapuera, jogando taco...bola perdida!!!!  ‘a caça da bolinha dentro do bueiro, quebrando o pau de vez em quando, caminhando ou de ônibus até o Pacaembu, ele santista roxo, o palmeirense aqui e o corintiano do Chico.
E as partidas no quartel da Abílio Soares, o time do Seu Valter... o Teddy era um goleiraço e parecia com o Tomaszewski, goleiro da Polônia na Copa de 74.
História é o que não falta e quem me contou essa, foi a Adriana, que conheci quando ela namorava com o Teddy.
O Teddy vivia grande parte do tempo em São Vicente, num apartamento que tinha há um tempão. Todo dia, quando pagava o elevador, entrava um senhor sempre acompanhado por duas enfermeiras.
E o papo era sempre o mesmo: Aí, ô meu!!, o senhor sempre muito bem acompanhado por duas gatas e, na sequência, dava um tapinha carinhoso no ombro do senhor. Os dias passando, o senhor, as enfermeiras, o costumeiro tapinha, até que, certo dia, o senhor entrou no elevador, sentado numa cadeira e, para surpresa do Teddy, escoltado por dois homens.
O Teddy foi logo dizendo... PÔ, tio, o senhor trocou as duas gatas por esses dois marmanjos? E, claro, deu o tradicional tapa no ombro... e, NADA!!!! O homem permanecia calado.
Daí o Teddy, que era um figuraço, veio com essa de não tá a fim de conversar, é?  E nesse momento, um dos marmanjos se volta para o Teddy e diz... não  tá vendo que ele tá morto, cara?
Assim era o Teddy... grande cara.

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