domingo, 20 de março de 2011

FUTEBOL NO VATICANO

                                                    FUTEBOL NO VATICANO

O que???? Acho que não ouvi bem. Futebol no Vaticano? Pois é isso mesmo.
Em 2004, o Vaticano criou o Departamento de Igreja e Desporto, sendo que o primeiro dirigente desse órgão foi um sacerdote dos Estados Unidos. Na época, o então Papa João Paulo II criou esse departamento com o objetivo de promover autênticos valores humanos e cristãos nas atividades esportivas.
Através de seus líderes, a Igreja tem a preocupação que os ideais como igualdade, fraternidade e jogo limpo, estejam perdendo as forças, perante a multimilionária indústria dos desportos, com salários astronômicos, uso de drogas ilegais e o comportamento anti desportivo dentro e fora de campo dos atletas.
No ano de 2006, com a finalidade de proporcionar um modelo para a ética desportiva, uma associação católica na Itália, teve a iniciativa de criar a COPA CLÉRICA, com a participação de equipes, onde os atletas eram seminaristas e sacerdotes que estudavam em Roma.
Muitos dos Papas foram, de uma certa maneira, interessados em esportes. O  Papa Pio XI ( 1922-1939), gostava de alpinismo, João XXIII ( 1958-1963), adorava o ciclismo e Paulo VI( 1963-1978), deu a largada na tradicional competição Giro da Itália, em 1974.
O Papa que se destacou como o mais atlético foi João Paulo II(1978-2005), um fervoroso esquiador, jogador de futebol e nadador. Enquanto Papa, pediu que fosse construída uma piscina na residência oficial.
O atual Papa Bento XVI tem mais interesse pelos livros e como ele mesmo disse: “não sou super dotado nos esportes”, porém, gosta de dar suas caminhadas pelas montanhas ou mesmo nos jardins do Vaticano.
As atividades esportivas, desde que orientadas por uma equipe qualificada, visando o desenvolvimento integral do indivíduo, são de grande importância aos sacerdotes e religiosos, convertendo-os em educadores e mestres da vida dos jovens.
No final do ano passado, aconteceu uma partida de futebol, o que demonstra que a paixão por esse esporte não tem limites e ultrapassa fronteiras. “Atletas “seminaristas do Vaticano confrontaram-se com agentes da Guarda de Finanças da Itália, onde o resultado numérico final não era o mais importante, mas sim, tentar recuperar os valores tradicionais do esporte.
Embora a criação de uma seleção permanente do Vaticano pareça inviável, a COPA CLERICUS tornou-se uma referência para os jovens que todos os anos chegam ao Vaticano.
Por essa e outras razões, que ninguém duvide que o Vaticano possa ser uma das seleções participantes na Copa do Mundo de 2034.

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