Em 1990, num novo julgamento, recebeu uma oferta: caso aceitasse confessar o crime, teria a tão sonhada liberdade. Mas rejeitou a proposta e, novamente foi condenado.
Na prisão, o esporte foi a sua salvação, após uma infância onde convivia com uma família violenta e começou a praticar boxe no projeto “A Inocência”.
Em 2009, o tenente responsável pelas investigações do seu caso, finalmente conseguiu sua liberdade. Era o momento para dar a volta por cima.
Com 52 anos, Dewey Bozella, após passar 26 anos em várias prisões, realizou sua primeira e única luta de boxe. Não buscava uma carreira profissional, apenas era uma decisão pessoal e uma maneira de declarar ‘as pessoas que nunca devem desistir de seus sonhos.
No ano passado, por sua coragem e determinação, recebeu o prêmio Arthur Ashe, mérito que já foi entregue para figuras históricas como a lenda do boxe, Muhammad Ali e o líder Nelson Mandela.
“Uma declaração dele sintetiza esse ser humano fora de série”. Não deixe o medo determinar quem você é e não deixe o lugar de onde vem, determinar aonde quer chegar”
Oi Vadão, incrível como parece não haver limites para a vontade do ser humano, especialmente quando em busca de justiça ou redenção. Grande exemplo. Abraço!
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